Na imagem, Ana Clara aparece acompanhada da mãeRede Social
Publicado 18/11/2023 17:47
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Rio - A mãe da estudante de psicologia Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, que morreu durante o show da Taylor Swift, no Rio, na noite desta sexta-feira (17), precisou ser hospitalizada após receber a notícia da morte da filha. 
Segundo informações obtidas pelo 'G1', Adriana Benevides foi informada da morte da filha por uma ligação feita pela amiga da jovem, Daniele Menin, que também estava no show. Após o telefonema, ela passou mal e precisou ser levada para um hospital onde foi medicada.

Neste sábado (18), familiares e amigos de Ana Clara estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para realizar a liberação do corpo. Emocionado, o pai da jovem, José Machado, falou que ainda não consegue afirmar o que realmente aconteceu com a filha. "O laudo final ainda não saiu. Por isso, não quis falar com ninguém. Não 'dá' 'pra' falar se foi A ou B 'pra' não entrar na controvérsia. Ontem, eu estava em casa, moro no Mato Grosso, e a menina que veio, amiga dela, me avisou e eu vim", explicou. A causa da morte ainda não foi esclarecida.

Jovem passou mal no início do show

Por meio das redes sociais, amigos da jovem relataram que ela começou a passar mal logo no início do show. Ela chegou a ser reanimada no próprio estádio e foi encaminhada ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. De acordo com a direção da unidade, Ana chegou às 20h50, em parada cardiorrespiratória. Durante atendimento, foram feitas manobras de reanimação, mas ela não resistiu.

Ao 'G1', a amiga da vítima, Daniele Menin, conta que ela desmaiou durante a música Cruel Summer, a segunda do repertório de Taylor. "Na segunda música ela simplesmente desmaiou. Aí tiramos ela com ajuda dos seguranças e corremos pro postinho de apoio no estádio. Eles atenderam ela e encaminharam pra ambulância", disse.

Daniele comenta que os socorristas começaram a reanimar Ana Clara ainda dentro do estádio. "Eles tentaram por uns 40 minutos, mas não conseguiram", conta a amiga.
Após o socorro no local, os médicos a encaminhada ao hospital e Daniele a acompanhou. Ela conta que viu que a amiga já não tinha mais pulso, que eles tentaram mais uma vez reanima-la, mas não conseguiram. "Estávamos só nos duas aqui no Rio, recebi a notícia da morte no hospital, fui a primeira pessoa".
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