Autor dos disparos contra Edmar fugiu após atirar contra agente da Força NacionalReprodução/Redes Sociais
Publicado 29/11/2023 12:19
Publicidade
Rio - O número de agentes de segurança mortos na Região Metropolitana do Rio este ano chegou a 57 após a morte do policial da Força Nacional Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, na noite de terça-feira (28). Já o número de agentes feridos em 2023 está em 68. Os dados são do Instituto Fogo Cruzado e totalizam 125 agentes de segurança baleados no Grande Rio neste ano.

Em 2022, no mesmo período, entre 1 de janeiro e 29 de novembro, o Instituto Fogo Cruzado registrou 134 agentes de segurança baleados na Região Metropolitana do Rio, sendo 64 mortos e 70 feridos. O número de mortos, portanto, teve queda de 10%, em comparação com o ano passado.  
O monitoramento do Fogo Cruzado inclui na categoria agentes de segurança policiais civis, militares, federais, guardas municipais, agentes penitenciários, bombeiros e militares das forças armadas – na ativa, na reserva e reformados.
O soldado Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, estava entre o grupo de voluntários da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) para atuar no reforço da Força Nacional à segurança pública do Rio de Janeiro. O agente estava na capital fluminense desde outubro e foi morto a tiros, na noite desta terça-feira (28), em Vila Valqueire, na Zona Oeste. A vítima estava de folga e foi baleada ao aparecer armada no portão de casa, após ouvir disparos em uma residência vizinha.
Edmar Felipe estava na PM alagoana desde 2020 e, na manhã desta quarta-feira (29), a corporação publicou uma nota de pesar. "Em nome de toda tropa, o comandante-geral da Corporação, coronel Paulo Amorim, presta as mais sinceras condolências aos amigos e familiares, ao tempo em que coloca a Instituição à disposição para o que se fizer necessário". O Ministério da Justiça e Segurança Pública também disse que "lamenta profundamente" a morte do PM e informou que "todas as circunstâncias do crime serão devidamente apuradas" e que as autoridades competentes já investigam o caso.
Publicidade
Leia mais