Ônibus tombou na Avenida Bartolomeu de Gusmão, em São Cristóvão, na última quarta-feiraReprodução
Publicado 01/12/2023 12:51 | Atualizado 01/12/2023 12:54
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Rio - Seis pessoas ainda seguem internadas com quadro de saúde estável em hospitais da rede municipal e estadual de saúde do Rio nesta sexta-feira (1). Os feridos foram vítimas do grave acidente envolvendo um ônibus que tombou em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (29).

Ao menos, 48 pessoas ficaram feridas, destas, 39 foram levadas para unidades da rede municipal. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS), dois pacientes, que não tiveram a identidade revelada, permanecem internados com quadro estável. Os outros dois, que estavam hospitalizados até a tarde desta quinta (30), receberam alta.
Os outros feridos foram transferidos para outras unidades hospitalares ou também receberam alta. A secretaria não passou mais detalhes. 

Já na rede estadual, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), Sergio Rodrigues Neris de Deus e Rodrigo Dufrayer também seguem estáveis no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio.

Ainda segundo a SES, Orlando Cesar Garcia Janiny, de 59 anos, e Elaine Soares Arruda, 27 anos, internados no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, Região Metropolitana, que estavam em estado grave até a última atualização na tarde de quinta (30), também se encontram com estado de saúde estabilizado. Ele teve uma fratura exposta na mão e escoriações, a mulher uma fratura no braço e arranhões, e ambos foram operados.

Homem atropelado pelo ônibus morre

Washington Costa, de 28 anos, quebrou a bacia, sofreu diversas fraturas e teve hemorragia interna depois de ser atropelado pelo veículo tombado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 23h50 desta quarta-feira (29) no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio. A mãe, Liegi Costa Martins contou que o filho estava na calçada quando foi atingido pelo ônibus e que o motorista dirigia em alta velocidade e discutia com passageiros.

"Negligência do motorista, porque estou sabendo que não é a primeira vez que ele dirige dessa forma, que estava discutindo dentro do ônibus, o ônibus lotado. Meu filho estava na calçada, estava no lugar certo, o motorista que foi para o lugar errado. O profissional tem que saber que ele está levando vidas, não está levando saco de pedra dentro do ônibus", lamentou ela.
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