Publicado 22/01/2024 14:56 | Atualizado 22/01/2024 17:04
Rio - O Corpo de Bombeiros segue nas buscas pelo menino Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, que desapareceu há 18 dias na Praia da Barra, na Zona Oeste do Rio. Nesta segunda-feira (22), o major Fábio Contreiras, porta-voz da corporação, informou que os militares estão atuando em uma estratégia de ampliação das buscas com auxílio de quadriciclos e aeronaves.
"A corporação vem atuando numa estratégia de ampliação da área de busca, realizando também emprego de recursos em outras praias da capital. No local do desaparecimento, no Posto 4, o posto de comando está mantido e estamos utilizando quadriciclos que fazem a varredura em toda a extensão, tanto da praia da Barra da Reserva e do Recreio dos Bandeirantes para verificar o surgimento de algum indício do aparecimento da criança. Além disso, os sobrevoos de aeronave estão mantidos em todas as praias da Zona Sul e, agora, ampliado até a Restinga da Marambaia", informou o major.
"As equipes de mergulhadores também do Grupamento Marítimo continuam de sobreaviso para atuar em caso de surgimento de qualquer indício. Além disso, todos os guarda-vidas que trabalham nas praias da capital do Rio de Janeiro e também, agora, da cidade de Niterói, estão alertas para o surgimento de qualquer sinal no mar", concluiu.
Ainda na tarde desta segunda-feira, Marize Araújo, mãe do garoto, fez um desabafo nas redes sociais e afirmou que não vai desistir de encontrar o filho.
"É com muita dor e indignação que vejo que, a cada dia que passa, a saudade de você só aumenta e a incerteza do que aconteceu com você cada vez mais me desespera e me assombra. Mas eu creio que Deus está acima de tudo e vai me dar uma resposta em nome de Jesus. Eu nunca vou desistir de te encontrar, meu filho. A sua família te espera. Que Deus te proteja e te guarde onde você estiver", publicou Marize.
Edson Davi desapareceu no último dia 4, enquanto brincava na altura do Posto 4, na Praia da Barra. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e a principal hipótese é de que o menino tenha se afogado.
Na quinta-feira (18), o advogado Marcelo Shad, que representa a família da criança, afirmou que a falta de uma câmera de segurança tem dificultado os policiais a concluírem se Edson Davi deixou ou não a praia no dia 4.
"O que se precisa é entender se ele saiu ou não dali. Essa dificuldade é que nós enfrentamos e a polícia também está enfrentando. Simplesmente, não tem a câmera do Posto 4, que seria a com maior possibilidade da gente identificar o que aconteceu com ele", disse Shad.
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