Publicado 03/02/2024 14:27
Rio - Representantes da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) se reuniram, na última quarta-feira (31), para debater a situação alarmante da dengue no estado. Na reunião, foram definidas ações conjuntas para capacitar médicos das redes de assistência. Além disso, a Coordenadoria Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários determinou novas regras para evitar a proliferação de mosquitos nos cemitérios do município do Rio, que decretou epidemia da doença nesta sexta (2).
Na reunião, o Cremerj e a SES-RJ definiram ações conjuntas para capacitar, a curto prazo, médicos das redes de assistência. A data de início dos treinamentos será estabelecida nas próximas semanas. A secretária de estado de saúde do Rio, Claudia Mello, afirmou que haverá um grande movimento online com profissionais recém-formados e ações com os diretores técnicos das unidades de saúde: "Mais que um treinamento geral com apoio do Cremerj, faremos um treinamento mais direcionado aos médicos mais jovens, que ainda não vivenciaram o cenário de uma epidemia de dengue e precisam estar atentos ao manejo clínico adequado para atender os pacientes, seja na rede pública ou privada".
Alexandre Chieppe, diretor-presidente do Instituto Vital Brazil e conselheiro do Cremerj, também reforçou a necessidade do treinamento. "Precisamos recapacitar a rede de saúde para melhor lidar com esses casos de dengue, evitando a confusão com outras doenças, como a leptospirose, e atentando para as mudanças no manejo clínico divulgadas pelo Ministério da Saúde", destacou.
Na reunião, o Cremerj e a SES-RJ definiram ações conjuntas para capacitar, a curto prazo, médicos das redes de assistência. A data de início dos treinamentos será estabelecida nas próximas semanas. A secretária de estado de saúde do Rio, Claudia Mello, afirmou que haverá um grande movimento online com profissionais recém-formados e ações com os diretores técnicos das unidades de saúde: "Mais que um treinamento geral com apoio do Cremerj, faremos um treinamento mais direcionado aos médicos mais jovens, que ainda não vivenciaram o cenário de uma epidemia de dengue e precisam estar atentos ao manejo clínico adequado para atender os pacientes, seja na rede pública ou privada".
Alexandre Chieppe, diretor-presidente do Instituto Vital Brazil e conselheiro do Cremerj, também reforçou a necessidade do treinamento. "Precisamos recapacitar a rede de saúde para melhor lidar com esses casos de dengue, evitando a confusão com outras doenças, como a leptospirose, e atentando para as mudanças no manejo clínico divulgadas pelo Ministério da Saúde", destacou.
Prevenção contra focos em cemitérios
Já no município do Rio, a Secretaria Municipal de Conservação, por meio da Coordenadoria Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários, também anunciou que vai adotar medidas para evitar a proliferação de mosquitos nos cemitérios públicos e particulares da cidade. Nesta sexta-feira (2), o órgão determinou a proibição da instalação e manutenção de recipientes que possam acumular água dentro dos cemitérios
Pelas novas regras, os jazigos não poderão ter recipientes, floreiras, vasos, flores plásticas e similares, pois são elementos que retêm água da chuva e se tornam potenciais focos de larvas de mosquito, em especial do Aedes aegypti, inseto responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Também foram proibidas caixas d'água descobertas, canaletas obstruídas e reservatórios descobertos dentro dos cemitérios. De acordo com as determinações, as canaletas devem estar limpas e desobstruídas, enquanto reservatórios e caixas d'água precisam permanecer tampados.
"A cidade do Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue. Mais do que nunca, é preciso que todos colaborem para evitar a proliferação de mosquitos. No caso dos cemitérios, os responsáveis devem fazer vistorias e retirar, imediatamente, qualquer elemento que retenha água. Quem descumprir a medida estará sujeito às sanções do Decreto nº 9532/90, que prevê a aplicação de multa", afirma o secretário de Conservação, Marco Aurélio Regalo de Oliveira.
Já no município do Rio, a Secretaria Municipal de Conservação, por meio da Coordenadoria Geral de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários, também anunciou que vai adotar medidas para evitar a proliferação de mosquitos nos cemitérios públicos e particulares da cidade. Nesta sexta-feira (2), o órgão determinou a proibição da instalação e manutenção de recipientes que possam acumular água dentro dos cemitérios
Pelas novas regras, os jazigos não poderão ter recipientes, floreiras, vasos, flores plásticas e similares, pois são elementos que retêm água da chuva e se tornam potenciais focos de larvas de mosquito, em especial do Aedes aegypti, inseto responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Também foram proibidas caixas d'água descobertas, canaletas obstruídas e reservatórios descobertos dentro dos cemitérios. De acordo com as determinações, as canaletas devem estar limpas e desobstruídas, enquanto reservatórios e caixas d'água precisam permanecer tampados.
"A cidade do Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue. Mais do que nunca, é preciso que todos colaborem para evitar a proliferação de mosquitos. No caso dos cemitérios, os responsáveis devem fazer vistorias e retirar, imediatamente, qualquer elemento que retenha água. Quem descumprir a medida estará sujeito às sanções do Decreto nº 9532/90, que prevê a aplicação de multa", afirma o secretário de Conservação, Marco Aurélio Regalo de Oliveira.
Disque Dengue
A Superintendência de Vigilância Ambiental, Vetores e Zoonoses do município de Duque de Caxias tem como função a execução das ações, atividades e estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses, de relevância para a saúde pública no município. O atendimento ao público acontece através do Whatsapp do Disque Dengue: (21) 2342-1810 ou presencial, na sede da Superintendência, localizada na Av. Actura, nº 30 - Campos Elíseos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. O contato por e-mail pode ser feito através do endereço eletrônico: disquedenguedc@gmail.com.
Epidemia de dengue no município do Rio
Com a alta no número de casos e recorde de internações, a cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de epidemia de dengue.
A informação foi confirmada pelo prefeito Eduardo Paes e pelo secretário de Saúde, Daniel Soranz, nesta sexta-feira (2), durante coletiva de imprensa. Apenas em janeiro a cidade teve quase metade do número de casos de dengue em comparação ao ano de 2023 inteiro.
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