Procura médica também aumentou, mas não resultou em internaçõesDivulgação
Publicado 23/02/2024 19:03
Rio - Em meio à epidemia de dengue, o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (22), revelou uma contínua alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), associada à Covid-19 no Rio de Janeiro e em outros seis estados. O levantamento se concentra na semana epidemiológica dos dias 11 a 17 de fevereiro de 2024, que coincide com o período de Carnaval.
Diante do aumento de casos, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) retomou, nesta sexta-feira (23), a divulgação do Panorama da covid-19. A análise considerou os números registrados desde o início do ano e apontou alta sustentada em indicadores como a taxa de positividade, tanto de antígeno quanto de RT-PCR.
Na primeira semana epidemiológica do ano (31/12/23 a 6/1/24), 10,5% dos 6.487 testes de antígeno realizados na rede pública tiveram resultados positivos. Já na semana epidemiológica 7, de 11 a 17 de fevereiro, encerrada três dias depois da quarta-feira de cinzas, foram 14.419 testes, com taxa de positividade de 29,9%. Em relação ao RT-PCR, a positividade passou de 10,3%, na primeira semana epidemiológica, para 43,3% na semana sete.
"O retorno do crescimento dos índices de infecção por Covid-19 preocupa. Por isso, retomamos a divulgação do boletim. Com ele, a sociedade pode acompanhar mais de perto a situação e permanecer em alerta. É importante manter a vacinação em dia", explica Mário Sérgio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde.
Internações não aumentam
Os atendimentos por síndrome gripal nas UPAs da rede estadual também cresceram. Em janeiro, foram registrados 8.257 atendimentos. Já em fevereiro, em apenas 17 dias do mês, foram contabilizados 9.084 atendimentos por síndrome gripal.
Apesar do aumento dos demais indicadores precoces da Covid-19, as solicitações de leitos para tratamento da doença não aumentaram ao longo de 2024. Isso porque a vacinação evita casos mais graves. A SES-RJ reforçou a importância de manter as doses de reforço em dia para evitar casos graves e óbitos pela doença. Pessoas com 18 anos ou mais devem tomar duas doses de reforço. Aquelas entre 12 anos e 17 anos, uma dose de reforço.
Publicidade
Leia mais