Publicado 29/02/2024 17:01
Rio - Peterson Luiz de Almeida, vulgo 'Pet', ou 'Flamengo', um dos líderes da milícia do grupo de Zinho, foi preso na tarde desta quinta-feira (29) por policiais da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap). O miliciano era considerado foragido desde outubro do ano passado, quando houve um erro de comunicação entre a Seap e o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), resultando na sua saída pela porta da frente do Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte.
À época, Pet estava preso temporariamente e a soltura dele aconteceu de forma indevida, já que dias antes a prisão temporária havia sido convertida em preventiva. De acordo com informações obtidas pelo DIA, a notificação da conversão da prisão não chegou ao e-mail correto da Seap, que o colocou em liberdade no dia 29 de outubro, ao fim do prazo do cumprimento de prisão temporária.
Desde então, Peterson vinha sendo monitorado pela Subsecretaria de Inteligência da Seap (Ssispen) e pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área de Bangu e Campo Grande do Núcleo Rio de Janeiro (MPRJ).
Considerado uma das principais lideranças da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, Pet tem atuação nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, tendo sido denunciado pelos crimes de milícia privada e porte e/ou posse ilegal de arma de fogo e estaria diretamente envolvido nas recentes disputas armadas por territórios entre os grupos atuantes na Zona Oeste do Rio, a exemplo de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o Sérgio Bomba, que foi executado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro de 2024.
Investigação apontou atuação na milícia
A participação de Peterson na milícia foi revelada a partir da continuidade das investigações sobre o grupo criminoso de Zinho, cujos líderes foram alvos da Operação Dinastia, deflagrada em agosto de 2022 pela Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. Na investigação, o Gaeco apurou que Peterson negociava armas para o miliciano Zinho e aparecia em ligações com o também miliciano Latrell – homem de confiança de Zinho, que está preso unidade prisional federal.
Considerado uma das principais lideranças da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, Pet tem atuação nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, tendo sido denunciado pelos crimes de milícia privada e porte e/ou posse ilegal de arma de fogo e estaria diretamente envolvido nas recentes disputas armadas por territórios entre os grupos atuantes na Zona Oeste do Rio, a exemplo de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o Sérgio Bomba, que foi executado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro de 2024.
Investigação apontou atuação na milícia
A participação de Peterson na milícia foi revelada a partir da continuidade das investigações sobre o grupo criminoso de Zinho, cujos líderes foram alvos da Operação Dinastia, deflagrada em agosto de 2022 pela Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. Na investigação, o Gaeco apurou que Peterson negociava armas para o miliciano Zinho e aparecia em ligações com o também miliciano Latrell – homem de confiança de Zinho, que está preso unidade prisional federal.
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