Criança está internada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI)Divulgação / Prefeitura de Nova Iguaçu
Publicado 01/03/2024 16:27 | Atualizado 01/03/2024 19:10
Rio - Uma criança de 2 anos deu entrada em estado grave, na quarta-feira (28), no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), na Baixada Fluminense, após ser esfaqueada. A principal suspeita é a própria mãe da vítima, que morreu após ser atropelada por um caminhão.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 20º BPM (Mesquita) foram acionados para a unidade de saúde após a criança dar entrada com ferimentos provocados por golpes de faca. A tia da vítima disse aos agentes que a própria mãe tinha esfaqueado a filha.
Depois do crime, a tia disse que a mãe se jogou na frente de um caminhão, na Rua Presidente Vargas, no bairro Comendador Soares, também em Nova Iguaçu. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo a Prefeitura de Nova Iguaçu, a criança deu entrada em estado grave com ferimentos provocados por uma arma branca. Ela foi levada para uma cirurgia de emergência e segue internada nesta sexta-feira (1º) na enfermaria pediátrica da unidade. Seu estado de saúde é estável.
O hospital notificou o caso ao Conselho Tutelar. Equipes da psicologia e do serviço social da unidade estão acolhendo a família. Em relação a mãe da vítima, a prefeitura ressaltou que não houve registro de atendimento médico no para ela no HGNI. 
As ocorrências foram registradas na 56ª DP (Comendador Soares). Questionada sobre o assunto, a Polícia Civil informou que a investigação está em andamento para esclarecer os fatos.
 
Caso semelhante
Na noite de quinta-feira (29), uma criança de 7 anos foi encontrada morta dentro de casa, na Rua Açu, em Realengo, na Zona Oeste, com sinais de envenenamento. A principal suspeita é a mãe da vítima.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local por volta das 18h e já encontrou o menino sem vida. A corporação não soube informar a causa da morte, mas afirmou que a vítima teve uma parada cardiorrespiratória. A mãe, de 38 anos, foi socorrida e encaminhada ao Hospital Albert Schweitzer. O estado de saúde dela é grave.
De acordo com relatos nas redes sociais, a mulher tinha histórico de depressão e por isso teria matado a criança, que seria autista. Em seguida, ela tentou tirar a própria vida. Os dois foram encontrados pelo companheiro da mulher, padrasto do menino, que acionou a polícia.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e a investigação está em andamento para esclarecer todos os fatos.
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