Estação de tratamento de água da Cedae Imunana-LaranjalDivulgação
Publicado 04/04/2024 09:35
Rio - A Polícia Civil investiga a origem do produto químico que foi encontrado na água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação do Sistema Imunana-Laranjal, que causou a interrupção do funcionamento do sistema. Nesta quinta-feira (4), agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) vão retornar ao local.

Na quarta-feira (3), a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) paralisou a operação do Sistema Imunana-Laranjal após notar a alteração da qualidade da água.

Com isso, moradores de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Ilha do Paquetá, no Rio, estão parcialmente sem água desde às 5h59. A Cedae ainda destacou que, por enquanto, “não há um prazo para que o sistema volte ao normal”.
Em nota divulgada nesta quinta, a companhia informou que o sistema Imunana-Laranjal continua fora de operação.
"A Cedae monitora de hora em hora a qualidade da água, mas ainda não há prazo para que o sistema volte a operar."
A companhia também acionou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e uma equipe de emergência, que foram ao local. Em nota, divulgada na noite de quarta, ainda informou que não era de conhecimento da empresa a origem do poluente encontrado na água, um produto químico conhecido como tolueno.

De acordo com o delegado titular da unidade, Wellington Vieira, agentes vão retornar a Guapimirim, onde fica o local de captação de água para tratamento, para continuar as investigações. Ainda não há suspeitas sobre a origem o produto químico.

Além disso, a Cedae também pediu para que os moradores das cidades afetadas façam uso consciente da água, adiando tarefas não essenciais que exijam grande consumo.
O que é tolueno
O tolueno é um líquido incolor com odor aromático. Na forma pura, contém traços de benzeno como impureza. Níveis elevados podem causar perda de concentração, cansaço, perda de apetite e alterações na visão, audição e olfato, sintomas que desaparecem, cessada a exposição.
Em casos de exposição mais grave, pode causar total perda de olfato, da audição, convulsões, sufocamento e parada cardiorrespiratória.
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