Publicado 07/04/2024 17:17
Rio - Novos testes da Cedae indicaram taxa zero de tolueno na água tratada no Sistema Imunana-Laranjal, que ficou paralisado por conta da contaminação entre quarta (3) e sexta-feira (5). O sistema é responsável pelo abastecimento de cerca de 2 milhões de pessoas nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Ilha de Paquetá, todos na Região Metropolitana do Rio.
As atividades do Imunana-Laranjal foram retomadas às 22h42 de sexta-feira, quando a concentração da substância já estava reduzida e dentro dos padrões de segurança para consumo. Apesar da retomada, moradores ainda sentem o impacto da falta d'água e a normalização do serviço deve ocorrer até terça-feira.
"Seguimos com o trabalho intenso para garantir tolueno zero na água consumida pela população. Além disso, estamos buscando identificar os causadores desse crime ambiental, que trouxe prejuízos a tantas pessoas. O Estado está empregando todos os esforços para resolver o problema da forma mais ágil possível", afirma o secretario do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
A ação com objetivo de reduzir os índices de contaminação e manter o abastecimento dos serviços essenciais da região contou com isolamento da área e a sucção de pelo menos 240 mil litros de material contaminado pelo tolueno.
Equipes da Cedae, Inea, Polícia Militar e Governo do Rio segue atuando na região para buscar pela origem da contaminação e a identificação dos responsáveis pelo crime ambiental, objeto de investigação aberta na quarta-feira pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
A identificação do ponto de vazamento é fundamental para que seja constatado se a concentração é residual ou se o contaminante segue comprometendo o solo. Os terrenos que margeiam o Canal de Imunana por terra e por sobrevoos com helicópteros e drones.
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