Publicado 13/04/2024 19:41
Rio - Leandro de Carvalho Gonçalves, de 27 anos, que matou a facadas a avó e a tia-avó e esfaqueou o primo, em um apartamento na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira (12), responderá por dois feminicídios e uma tentativa de homicídio. Ele foi preso em flagrante por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
O caso aconteceu na Rua Solano da Cunha, no bairro Jardim Guanabara. Segundo a Polícia Militar, agentes do 17° BPM (Ilha do Governador) foram chamados para o local após serem informados sobre a morte de duas pessoas. Na ocasião, Leandro teria entrado em surto e esfaqueado a avó, Maria Helena de Carvalho, e a tia-avó, Rosa Maria de Carvalho. Ambas as vítimas foram encontradas já em óbito.
Hipólyto da Silva Junior, primo do suspeito, também foi esfaqueado depois que entrou em luta corporal com ele. Durante a luta, Leandro acabou caindo da janela do prédio. Ambos foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire, ainda na Ilha. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), eles seguem internados na unidade neste sábado (13) com quadro de saúde estável.
Hipólyto da Silva Junior, primo do suspeito, também foi esfaqueado depois que entrou em luta corporal com ele. Durante a luta, Leandro acabou caindo da janela do prédio. Ambos foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire, ainda na Ilha. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), eles seguem internados na unidade neste sábado (13) com quadro de saúde estável.
Um vizinho da família, que preferiu não se identificar, contou que nunca haviam presenciado nenhuma briga, gritos ou discussões vindos do apartamento onde o homem vivia com a avó e a tia-avó. "O prédio era muito tranquilo, a gente avistava muito ele, a avó e a tia-avó. Nunca ouvimos gritaria e nada do tipo. Até nos causou estranheza", lembrou.
Segundo esse morador, o rapaz tinha comportamento repetitivos o que parecia sugerir que ele tinha algum tipo de transtorno psiquiátrico. "Ele ficava caminhando de um lado para o outro na varanda, com o celular na mão. Esse comportamento dele nos causava estranheza. Depois percebemos que era diariamente, então suspeitamos que ele poderia ter um distúrbio psiquiátrico", revelou.
O caso segue em investigação pela DHC.
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