Publicado 16/04/2024 15:23
Rio - Mais de 40 carretas foram impedidas de entrar no Porto do Rio, nesta terça-feira (16), por não estarem de acordo com a legislação de segurança do trabalho. Auditores do Ministério do Trabalho realizaram uma nova etapa da Operação Porto Seguro, que verifica irregularidades trabalhistas.
Cerca de 88 auditores fiscais estiveram no local e abordaram um total de 83 carretas. Até o momento, 45 delas apresentaram algum tipo de irregularidade e tiveram que retornar ao pátio de suas empresas.
De acordo com a coordenadora da operação, Barbara Rigo, as principais não conformidades estavam relacionadas a avisos e itens de segurança dos caminhões, como luz de ré, de freio, equipamentos para fixar os contêineres, entre outros. Isso coloca em risco os caminhoneiros e os outros veículos que trafegam nas vias.
Essa é a segunda fase da operação, que começou em 13 de março, onde cerca de 50 agentes inspecionaram instalações no Porto do Rio, com objetivo de verificar as condições de trabalho no local. Na ocasião, cerca de 20 caminhões foram abordados sem itens básicos de segurança.
Conforme Barbara, o Ministério Público pretende realizar uma outra ação, ainda sem data definida, para fiscalizar possíveis fraudes nos contratos das empresas e verificar o cumprimento da jornada de trabalho, principal reclamação entre os trabalhadores.
O Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, também está no radar da Operação Porto Seguro. Segundo a coordenadora da ação, o planejamento prevê fiscalizações no local.
Por meio de nota, a PortosRio, concessionária responsável pela administração do porto, afirmou que apoia a iniciativa do Ministério do Trabalho, visando a segurança dos caminhoneiros e, por consequência, de todos os trabalhadores portuários.
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