Publicado 28/04/2024 14:59
Rio - O vendedor ambulante Antônio da Paz, de 67 anos, saiu de Santo André, no ABC Paulista, para se despedir pessoalmente do cantor Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, que foi enterrado neste domingo (28), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O idoso comprou a passagem de ônibus ainda no dia 26, poucas horas após a morte ser confirmada pelo Hospital Unimed, na Barra da Tijuca.
PublicidadeAo chegar no local, o fã descobriu que a cerimônia foi reservada para os mais próximos. No entanto, diante da multidão que se aglomerava do lado de fora da capela, a família permitiu que alguns fãs se despedissem de longe - e de forma breve.
De Santo André para o Rio, são 460 quilômetros. Uma viagem de quase seis horas, além do dia inteiro - de sábado para domingo - que o fã paulista passou na capital fluminense à espera do velório. Antônio dormiu numa pensão no Centro da cidade. Ele voltará para casa logo após a cerimônia.
De Santo André para o Rio, são 460 quilômetros. Uma viagem de quase seis horas, além do dia inteiro - de sábado para domingo - que o fã paulista passou na capital fluminense à espera do velório. Antônio dormiu numa pensão no Centro da cidade. Ele voltará para casa logo após a cerimônia.
"Na hora que eu soube eu já vim correndo. Deixei minha esposa e filhos lá em Santo André. Minha esposa compreende porque sabe que sou muito fã. Para mim o grupo molejo é um ponto de referência no nosso país, é um símbolo, é a cara do Brasil. Anderson é um sambista de qualidade. A garotada pode não se recordar, mas quem é de mais idade sabe que o que o grupo representa", declarou.
Ao Dia, Antônio revelou que "fez muito dinheiro" nas ruas do ABC Paulista mediante ao sucesso do Molejo. Em 97, quando o grupo lançou o álbum 'Brincadeira de Criança', ele colocava músicas como 'Dança da Vassoura' no alto falante para atrair clientes.
"Eu trabalhei por muitos anos vendendo produtos deles. Vendia CD, vendia fita cassete. Vendi muito o disco "Brincadeira de Criança". Eu trabalhava no meio da rua, com a caixa de som bem alta tocando as músicas do Molejo. O Molejo é o símbolo de nosso país. Anderon já deixou saudade", acrescentou.
Ao Dia, Antônio revelou que "fez muito dinheiro" nas ruas do ABC Paulista mediante ao sucesso do Molejo. Em 97, quando o grupo lançou o álbum 'Brincadeira de Criança', ele colocava músicas como 'Dança da Vassoura' no alto falante para atrair clientes.
"Eu trabalhei por muitos anos vendendo produtos deles. Vendia CD, vendia fita cassete. Vendi muito o disco "Brincadeira de Criança". Eu trabalhava no meio da rua, com a caixa de som bem alta tocando as músicas do Molejo. O Molejo é o símbolo de nosso país. Anderon já deixou saudade", acrescentou.
Antes de morrer, na sexta-feira (28), Anderson ficou mais de mês internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Dentro deste período, ele foi levado para a UTI duas vezes, sendo a mais recente no domingo passado (21), de onde não voltou mais.
O artista lutou por um ano e meio pela vida, desde outubro de 2022, quando descobriu o câncer inguinal. Anderson deixa esposa, a administradora Paula Cardoso, e quatro filhos: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Alice.
O artista lutou por um ano e meio pela vida, desde outubro de 2022, quando descobriu o câncer inguinal. Anderson deixa esposa, a administradora Paula Cardoso, e quatro filhos: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Alice.
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