Publicado 07/05/2024 14:10 | Atualizado 07/05/2024 14:37
Rio - Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, que vive com a mãe, Susane Muratori, de 64, em um McDonald's no Leblon, Zona Sul do Rio, há mais de três meses, abriu uma vaquinha online para conseguir alugar um apartamento. A campanha de financiamento tem como meta R$ 10 mil.
PublicidadeAté esta terça-feira (7), apenas R$ 225 haviam sido doados por dez apoiadores. No texto da campanha, Bruna se diz cliente do restaurante.
"Sou cliente do McDonald's, mas de acordo com eles moro no Mc. Por conta da repercussão, conheci pessoas maravilhosas e que realmente querem ajudar, o jogo virou", compartilhou.
Conforme a mensagem, o valor arrecadado será usado para financiar os custos do aluguel de um apartamento e financiar os estudos de Bruna. A mulher diz que pretende cursar Direito e também se tornar uma paramédica.
Relembre o caso
O caso, revelado pela CBN, ganhou repercussão no fim do mês passado. Situada entre as ruas Carlos Góis e Ataulfo de Paiva, a unidade do McDonald's está em um dos metros quadrados mais caros do Rio.
Bruna e Susane, que carregam cinco malas, passam o dia no estabelecimento. O local funciona das 7h às 5h. Entre esse período, as duas ficam do lado de fora aguardando a reabertura para voltar a ocupar as mesas do fast-food.
Em entrevista ao DIA, elas relataram dificuldades para alugar um imóvel na região e que, por isso, estariam passando o tempo no local. Para elas, a condição não seria um problema.
"As pessoas criaram um problema para mim e para minha mãe. Estávamos resolvendo uma situação. Estamos procurando um lugar para ficar. É comum essa situação. Não tem apartamento. Ou colocam o preço lá em cima por causa do turismo, está difícil demais. As pessoas querem lucrar", contou.
As duas afirmaram ainda que na Europa e Estados Unidos a situação é comum de acontecer. "Achei surreal essa história toda. Não permito invasão na minha vida, de ninguém. Sou furiosa com essas coisas", disse Bruna. Segundo a própria Bruna, o dinheiro usado pelas duas seria mandado pelo pai dela, que vive na Inglaterra.
O caso, revelado pela CBN, ganhou repercussão no fim do mês passado. Situada entre as ruas Carlos Góis e Ataulfo de Paiva, a unidade do McDonald's está em um dos metros quadrados mais caros do Rio.
Bruna e Susane, que carregam cinco malas, passam o dia no estabelecimento. O local funciona das 7h às 5h. Entre esse período, as duas ficam do lado de fora aguardando a reabertura para voltar a ocupar as mesas do fast-food.
Em entrevista ao DIA, elas relataram dificuldades para alugar um imóvel na região e que, por isso, estariam passando o tempo no local. Para elas, a condição não seria um problema.
"As pessoas criaram um problema para mim e para minha mãe. Estávamos resolvendo uma situação. Estamos procurando um lugar para ficar. É comum essa situação. Não tem apartamento. Ou colocam o preço lá em cima por causa do turismo, está difícil demais. As pessoas querem lucrar", contou.
As duas afirmaram ainda que na Europa e Estados Unidos a situação é comum de acontecer. "Achei surreal essa história toda. Não permito invasão na minha vida, de ninguém. Sou furiosa com essas coisas", disse Bruna. Segundo a própria Bruna, o dinheiro usado pelas duas seria mandado pelo pai dela, que vive na Inglaterra.
Ostentação
Apesar do pedido de ajuda, nas redes sociais, as duas compartilham registros do que seria uma vida de luxo, com roupas, acessórios, cosméticos e até cafézinhos de grife. No Instagram, Susane e Bruna fazem diversas postagens em lojas como Louis Vuitton, Gucci e Jo Malone. Todas ficam em Ipanema, Leblon, ou em Copacabana, bairros da Zona Sul. Além disso, sempre escrevem as legendas e textos das publicações em inglês.
Nas postagens destacadas, existem diversas fotos de produtos que aparentam ter sido tirados dentro da loja. Além disso, mãe e filha compartilham imagens de cafés e espumantes que tomam nos locais, aparentando ter bom relacionamento com funcionários.
No entanto, uma ex-vendedora de uma loja do Shopping Leblon informou ao DIA que mãe e filha são "figurinha marcada" no estabelecimento. De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, elas iam semanalmente à loja, entravam, escolhiam algumas peças e experimentavam. Em seguida, consumiam o bolo e o café que são servidos no local, e iam embora.
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