Publicado 14/05/2024 11:01
Rio - O prefeito Eduardo Paes sancionou, nesta terça-feira (14), uma lei que torna 23 de julho, o Dia em Memória às Vítimas da Chacina da Candelária, que ocorreu em 1993. A determinação foi publicada no Diário Oficial do município. Na ocasião, o caso ganhou repercussão internacional após a morte de oito jovens, incluindo menores de idade, que viviam em situação de rua.
No dia 23 de julho de 1993, pouco antes da meia-noite, um táxi e um Chevette com placas cobertas parou em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio. Em seguida, os ocupantes atiraram contra dezenas de pessoas, a maioria adolescentes, que estavam dormindo nas proximidades da igreja. Posteriormente, nas investigações, descobriu-se que os autores dos disparos eram policiais militares. Além das vítimas fatais, várias crianças e adolescentes ficaram feridos.
O crime teria acontecido porque, no dia anterior, os meninos jogaram pedras em um carro da Polícia Militar. As vítimas fatais tinham entre 11 e 19 anos. Já um dos sobreviventes dos disparos, que atuava como guardador de carros da região, foi uma peça chave nas investigações.
Em homenagem às vítimas, há em frente à igreja um pequeno monumento que relembra a chacina. Ele é constituído por uma cruz de madeira, que tem inscrito os nomes dos jovens assassinados, e uma placa de concreto.
Após 30 anos da chacina, todos os policiais investigados pelo crime estão soltos. Ao todo, dois PMs e um ex-policial foram condenados pelo massacre, todos com penas que superam os 200 anos de prisão. O agente Nelson Oliveira dos Santos cumpriu pena até sua extinção, em 2008. Já o PM Marco Aurélio Dias de Alcântara e o ex-PM Marcus Vinícius Emmanuel Borges cumpriram suas penas até receberem indultos em 2011 e 2012, respectivamente.
PublicidadeNo dia 23 de julho de 1993, pouco antes da meia-noite, um táxi e um Chevette com placas cobertas parou em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio. Em seguida, os ocupantes atiraram contra dezenas de pessoas, a maioria adolescentes, que estavam dormindo nas proximidades da igreja. Posteriormente, nas investigações, descobriu-se que os autores dos disparos eram policiais militares. Além das vítimas fatais, várias crianças e adolescentes ficaram feridos.
O crime teria acontecido porque, no dia anterior, os meninos jogaram pedras em um carro da Polícia Militar. As vítimas fatais tinham entre 11 e 19 anos. Já um dos sobreviventes dos disparos, que atuava como guardador de carros da região, foi uma peça chave nas investigações.
Em homenagem às vítimas, há em frente à igreja um pequeno monumento que relembra a chacina. Ele é constituído por uma cruz de madeira, que tem inscrito os nomes dos jovens assassinados, e uma placa de concreto.
Após 30 anos da chacina, todos os policiais investigados pelo crime estão soltos. Ao todo, dois PMs e um ex-policial foram condenados pelo massacre, todos com penas que superam os 200 anos de prisão. O agente Nelson Oliveira dos Santos cumpriu pena até sua extinção, em 2008. Já o PM Marco Aurélio Dias de Alcântara e o ex-PM Marcus Vinícius Emmanuel Borges cumpriram suas penas até receberem indultos em 2011 e 2012, respectivamente.
A lei sancionada pelo prefeito é de autoria das vereadoras Teresa Bergher (PSDB) e Mônica Cunha (PSOL).
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