Polícia Civil interdita fábrica clandestina e prende sete pessoas em Duque de Caxias Divulgação/Polícia Civil
Publicado 14/05/2024 19:57 | Atualizado 14/05/2024 20:04
Rio - A Polícia Civil interditou, nesta terça-feira (14), uma fábrica clandestina de óleos lubrificantes para automóveis e de armazenamento de combustíveis em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sete funcionários que trabalhavam no local foram presos em flagrante. 
Publicidade
Com base em informações do Setor de Inteligência, os policiais da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), com apoio de agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), foram até o bairro de Chácaras Rio-Petrópolis para cumprir mandados de prisão pendentes, expedidos pela Justiça. Entre os presos estão: Rogerio Azevedo de Souza, Igor Kévyn Nascimento de Souza, Marcelo Barros de Oliveira, David Gomes Silva, Clodoaldo Antonio Damião, Kauã dos Santos Martins e Matheus Jordão Guerra Victorino.

Durante a ação, que contou ainda com peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), as equipes retiraram barricadas e encontraram um galpão onde funcionava a fábrica ilegal. Uma pistola, munições e documentos foram apreendidos no escritório do imóvel. O proprietário foi identificado e os funcionários foram detidos e encaminhados à especializada.
No local com cerca de 50 mil metros quadrados foram encontradas diversas caixas de óleo lubrificante já embaladas para a venda, galões com material combustível armazenado e equipamentos utilizados na produção clandestina do óleo lubrificante. Segundo as investigações, a fábrica não possui nenhum tipo de alvará ou licença ambiental para funcionar.

Os presos vão responder por crimes contra a ordem econômica, contra o meio ambiente e por associação criminosa.

Esta é a segunda ação contra uma fábrica clandestina de lubrificantes na mesma região de Duque de Caxias. Em março, os agentes da DC-Polinter prenderam outras sete pessoas em um estabelecimento próximo.
Os donos do galpão em questão, que tinham autorização apenas para fabricar graxa, confessaram que compraram o material desviado de um motorista — que revelou o desvio do produto sem que seu patrão soubesse, recebendo R$ 800 dos proprietários. A perícia confirmou, também, diversas irregularidades em relação às normas ambientais no local.
Leia mais