Júlia Andrade segue foragidaReprodução
Publicado 01/06/2024 15:03 | Atualizado 01/06/2024 15:21
Rio - Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, principal suspeita de matar o namorado envenenado com um "brigadeirão", continua foragida. Nesta segunda-feira (3), depoimentos de novas testemunhas estão marcados para acontecerem na 25ª DP (Engenho Novo), que investiga o caso. 
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De acordo com o delegado Marcos Buss, titular na distrital, toda a equipe policial está mobilizada para encontrar a suspeita, que pode estar em posse de duas armas que foram registradas no nome da vítima. O Disque Denúncia divulgou, na noite de quarta-feira (29), um cartaz para ajudar na investigação. 
Três depoimentos estão marcados para acontecer no início da tarde, um deles é o do gerente de uma farmácia que teria vendido uma caixa de um remédio controlado sem receita para Júlia. As investigações apontam que a foragida teria colocado 50 comprimidos moídos de dimorf de 30mg no "brigadeirão" ingerido pelo empresário Luiz Marcelo. No entanto, para ser vendido, o medicamento, que é à base de morfina, necessita de receita.
O caso
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de seu apartamento no dia 20 deste mês. Júlia é suspeita de ter posto veneno em um doce e oferecer ao empresário, que em seguida foi dopado com remédios controlados. Contra ela, há um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado. 
De acordo com o laudo cadavérico, Luiz foi morto três ou seis dias antes do corpo ser localizado. A família da vítima contou ao DIA que a última fez que ele foi visto foi no dia 17 deste mês, justamente na companhia de Júlia. Segundo as investigações da 25ª DP, a suspeita dormiu ao lado do cadáver do namorado durante o fim de semana e, na segunda-feira (20), fugiu do apartamento levando pertences do empresário e o carro dele.
No decorrer do inquérito, os agentes apuraram que a namorada de Luiz, com a ajuda da cigana Suyany Breschak, presa na noite desta terça-feira (28) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, se desfez dos bens do namorado, inclusive de seu carro. O veículo foi levado para o município onde Suyana foi presa depois de supostamente ter sido vendido por uma quantia de R$ 75 mil.
Abordado pelos policiais, o homem que estava com o carro chegou a apresentar um documento escrito à mão, que ele disse ter sido assinado pela vítima, transferindo o bem. Com o mesmo homem, foram encontrados o telefone celular e o computador de Luiz Marcelo. Ele foi preso em flagrante por receptação.
Os agentes, então, chegaram à cigana, que disse que a autora tinha uma dívida com ela de cerca de R$ 600 mil. Júlia seria garota de programa e mantinha um relacionamento com outro homem, além do empresário. Na data do crime, ela teria oferecido a Luiz Marcelo um brigadeirão envenenado.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Júlia pode ser enviada, de forma anônima, ao Disque Denúncia através da central de atendimento/call center (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177, do WhatsApp (021) – 2253-1177 e do aplicativo Disque Denúncia RJ.
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