Caio da Silva Rondão, de 21 anosReprodução
Publicado 10/06/2024 22:41 | Atualizado 10/06/2024 23:17
Rio - Familiares de Caio da Silva Rondão acreditam que o corpo encontrado dentro de uma casa em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira (10), pode ser do rapaz. O jovem de 21 anos está desaparecido desde o Carnaval deste ano.
Publicidade
Segundo uma prima de Caio, a corretora de imóveis Karen Cunha, 30, os restos mortais foram encontrados enterrado em uma areia utilizada para obras perto da casa de Wesley de Souza, melhor amigo do jovem.  
"Quando foi hoje, o pedreiro estava fazendo uma reforma na casa dele [Wesley], e tinha um monte de areia na casa da vizinha [...] só que toda vez que ele mexia lá, o Wesley ficava nervoso. Quando ele enfiou a pá, sentiu algo duro, quando começou a tirar. Tinha um saco fedendo muito. Ai ele abriu o saco e viu ossos humanos", detalha Karen.
Foi então que o pedreiro saiu pela rua, gritando que havia encontrado o corpo do Caio. Segundo a família, neste momento, Wesley tentou pegar o saco e fugir. 
"O Wesley correu, pegou o saco e correu. Meu primo entrou na casa e correu atrás dele. Aí ele não aguentou, porque o saco estava muito pesado, e largou no telhado, fugindo em seguida. Foi quando meu primo abriu o saco e viu o crânio, estava com toda arcada dentária, tinha pouca pele e o cabelo", conta.
Ainda conforme a familiar, Caio havia deixado o emprego de vendedor de uma loja de roupa. Ele tinha conseguido guardar R$7 mil, mas quantia desapareceu.
Mensagens enviadas durante o desaparecimento
Karen relata ainda que, no Carnaval, a mãe de Caio recebeu mensagens enviadas do celular dele, primeiro avisando que ele estava na Penha, Zona Norte, e em outro momento, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.
Outras mensagens também solicitaram que a matriarca entregasse o videogame dele e duas camisas do Flamengo para uns amigos, que iriam na casa dele buscar. Um desses amigos era o Wesley.
Segundo a Polícia Civil, os peritos da unidade compareceram ao local e vão realizar os exames para conseguirem identificar a vítima. A investigação está em andamento e, até o momento, ninguém foi preso.
Leia mais