Publicado 14/06/2024 16:03
Rio - Após a trágica morte de seus dois filhos, a pré-candidata a vereadora Shirley Marinho busca entender as motivações do crime. Everton Damião Sá Passos Nascimento Junior, de 18 anos, e Kauã Marinho Nascimento, de 20, foram mortos a tiros na última terça-feira (11) em Seropédica, na Baixada Fluminense.
Ao DIA, Shirley relatou que a família estava dormindo quando foi acordada com barulhos de sirenes e gritos no portão de homens dizendo ser policiais e chamando por Everton, também conhecido como Juninho. Assustado, um dos filhos de Shirley foi até a entrada da casa, onde viu viaturas semelhantes às da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e homens encapuzados.
Os homens seguiram chamando Everton, dizendo todos iriam para a delegacia. Assustada, Shirley correu para uma mata, em direção à casa de Kauã, onde iria tentar se esconder. Ao chegar perto da residência, ouviu tiros vindos. "Eu falei: 'Deus não, por favor, não, não é possível'. Eu comecei a gritar dentro do mato, não acreditava no que estava acontecendo".
A pré-candidata contou que a família foi criada em Seropédica e é muito ativa na comunidade, onde realiza diversos projetos sociais. "Não tínhamos rivalidade, não tínhamos problema com ninguém, eu estou sem entender o que aconteceu, estou confusa. Meus filhos eram muito queridos, está o condomínio todo de luto", desabafou a mãe.
Confusa, a família busca respostas para entender as motivações do crime. "Que eu saiba, não tenho inimigos para poder chegar a esse ponto. Eu pedi para me matar na hora se matassem meu filho", disse. Anos atrás, Shirley já havia perdido um outro filho, mais velho, também assassinado, após um desentendimento com a ex-mulher, mãe das filhas do homem. Na época, ela contou que Everton e Kauã a deram forças para continuar a vida.
Nas redes sociais, moradores do município acreditam que o crime seja de autoria da milícia do Varão, que atua na localidade e, atualmente, está em guerra com um outro grupo criminoso.
PublicidadeAo DIA, Shirley relatou que a família estava dormindo quando foi acordada com barulhos de sirenes e gritos no portão de homens dizendo ser policiais e chamando por Everton, também conhecido como Juninho. Assustado, um dos filhos de Shirley foi até a entrada da casa, onde viu viaturas semelhantes às da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e homens encapuzados.
Os homens seguiram chamando Everton, dizendo todos iriam para a delegacia. Assustada, Shirley correu para uma mata, em direção à casa de Kauã, onde iria tentar se esconder. Ao chegar perto da residência, ouviu tiros vindos. "Eu falei: 'Deus não, por favor, não, não é possível'. Eu comecei a gritar dentro do mato, não acreditava no que estava acontecendo".
A pré-candidata contou que a família foi criada em Seropédica e é muito ativa na comunidade, onde realiza diversos projetos sociais. "Não tínhamos rivalidade, não tínhamos problema com ninguém, eu estou sem entender o que aconteceu, estou confusa. Meus filhos eram muito queridos, está o condomínio todo de luto", desabafou a mãe.
Confusa, a família busca respostas para entender as motivações do crime. "Que eu saiba, não tenho inimigos para poder chegar a esse ponto. Eu pedi para me matar na hora se matassem meu filho", disse. Anos atrás, Shirley já havia perdido um outro filho, mais velho, também assassinado, após um desentendimento com a ex-mulher, mãe das filhas do homem. Na época, ela contou que Everton e Kauã a deram forças para continuar a vida.
Nas redes sociais, moradores do município acreditam que o crime seja de autoria da milícia do Varão, que atua na localidade e, atualmente, está em guerra com um outro grupo criminoso.
Procurada para comentar sobre as supostas viaturas semelhantes às da Draco, a Polícia Civil disse apenas que a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). "Assim que possível, atualizaremos o caso com outras informações", informou a especializada por meio de nota.
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