Publicado 21/06/2024 20:15 | Atualizado 21/06/2024 20:26
Rio - O menino de 4 anos, que teve 100% do rosto queimado durante a explosão de uma lancha em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, morreu no fim da tarde desta sexta-feira (21) depois de ficar quatro dias internado no Hospital Estadual Roberto Chabo (Herc), em Araruama.
PublicidadeA criança ficou em estado grave durante toda sua internação. Ele chegou na unidade na segunda-feira (17), dia do incidente, e ficou em isolamento no Centro de Terapia Intensiva (CTI) pediátrico recebendo o suporte da equipe médica e da enfermagem.
Segundo a direção do hospital, o menino teve complicações nesta tarde com uma parada cardiorrespiratória. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso. Os familiares da criança estão sendo acompanhados por assistentes sociais e psicólogos da unidade.
A vítima é natural de Vitória, no Espírito Santo, e estava em Cabo Frio a passeio junto com sua família. O incidente ainda deixou nove pessoas feridas, incluindo um bebê, outra criança e uma mulher grávida. De acordo com Leandro Zerbone, de 26 anos, pai do menino que morreu nesta sexta-feira (21), a explosão aconteceu logo após o abastecimento do barco.
A vítima é natural de Vitória, no Espírito Santo, e estava em Cabo Frio a passeio junto com sua família. O incidente ainda deixou nove pessoas feridas, incluindo um bebê, outra criança e uma mulher grávida. De acordo com Leandro Zerbone, de 26 anos, pai do menino que morreu nesta sexta-feira (21), a explosão aconteceu logo após o abastecimento do barco.
"O rapaz parou para abastecer a lancha. Nós íamos dar um passeio em Arraial do Cabo e no momento nós estávamos em Cabo Frio. Na hora que foi dar a partida, explodiu no momento. Eu e mais dois colegas caímos na água porque estávamos muito perto do fundo da lancha. O restante do pessoal ficou dentro porque não tinha para onde correr. O pessoal que estava no local para abastecer ajudou a gente. Foi um desespero total", contou.
Quem também está internado no Roberto Chabo é Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos. A vítima passou por cirurgia e tem quadro estável.
Bebê e grávida internados
O bebê de 1 ano e 5 meses, que também sofreu queimaduras durante a explosão, segue internado em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, na Região Metropolitana. O menino chegou em um helicóptero na unidade na última segunda-feira (17).
Ainda no hospital, com quadro estável estão Nayara Tauslane Andrade, de 22 anos, Caroline Pimentel, 28 anos, e uma menina, de 5.
Já no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, também na Região Metropolitana, está Letícia Sampaio, de 26 anos. Ela está grávida de três meses e fez aniversário na terça-feira (18). Seu quadro é considerado estável.
Logo após a explosão, as vítimas foram levadas para o Hospital Central de Emergência (HCE) e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Burle, ambos em Cabo Frio. Das 10 vítimas, três já receberam alta. As outras sete foram levadas para os hospitais estaduais.
Investigação
A Marinha instaurou um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades sobre o incidente.
Segundo a corporação, militares da Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) enviaram uma lancha e uma moto aquática ao local para auxiliar as vítimas no dia da explosão. A Marinha ainda destacou que não foi constatada poluição hídrica ocasionada pela embarcação acidentada, identificada como "Eye Sea".
Quando o inquérito for finalizado, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas.
A Marinha ainda ressaltou que incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).
A Marinha ainda ressaltou que incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).
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