Publicado 04/07/2024 16:24
Rio - O policial militar Rafael Galvão da Costa, de 41 anos, foi sepultado na tarde desta quinta-feira (4) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. A cerimônia, que teve a presença de muitos colegas de farda, ficou marcada por um chuva de pétalas de rosas e salvas de tiros. Por fim, a mulher de Rafael recebeu uma bandeira do Brasil de representantes da PM ao lado da filha, que usava o quepe de capitão do pai.
PublicidadeLotado no 3º BPM (Méier), o agente morreu ao ser baleado na cabeça durante uma operação no Morro do Urubu, em Pilares. O objetivo da incursão era reprimir o tráfico de drogas, o roubo de veículos e de cargas na região, além de coibir a movimentação de criminosos envolvidos em disputas territoriais. Rafael chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas não resistiu.
O PM, que entrou na corporação em 2009, deixou a mulher e dois filhos. Em maio, ele foi promovido por bravura ao posto de capitão por ter participado da prisão de 15 criminosos na Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá que tentaram fugir em um caminhão de uma operação feita na Cidade de Deus, em março de 2023.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte de Rafael. Agentes da especializada buscam informações que possam identificar a autoria do crime. Nesta quarta-feira, o Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações que levem aos envolvidos na morte do policial.
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