Família denuncia agressão contra bebê por técnico alcoolizado no Hospital Salgado Filho Divulgação
Publicado 04/07/2024 20:47
Rio - Em novo depoimento na 23ª DP (Méier), nesta semana, o técnico de enfermagem investigado por agredir um bebê de 4 meses no Hospital Municipal Salgado Filho, na Zona Norte, negou que tivesse dado 'tapinhas' na criança. De acordo com o delegado Cláudio Vieira, titular da distrital, o profissional também afirmou que não estava alcoolizado durante o expediente, no domingo passado (30). A Polícia Civil ainda aguarda o resultado do exame de alcoolemia do técnico.
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Além dele, outras pessoas também estão sendo ouvidas. Entre elas a mãe do bebê, a professora Camila Nascimento de Lima, de 26 anos, que prestou depoimento na segunda-feira (1º).
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) informou que, além das investigações e do boletim de ocorrência, uma sindicância interna foi aberta e o técnico afastado das atividades, até que se apure os fatos. A direção do Hospital Municipal Salgado Filho ainda comunicou que "repudia veementemente todo e qualquer ato de violência e fará de tudo para que a situação seja devidamente esclarecida".
O caso
Camila afirma que presenciou a agressão no Salgado Filho. Ela e o pai do bebê, o barbeiro Jean Pereira de Lima, de anos 32, contaram que decidiram procurar uma unidade de saúde porque o menino apresentou uma tosse frequente e seguiram para o hospital, depois que não conseguiram atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho de Dentro, também na Zona Norte. No Salgado Filho, o menino passou pela pediatria e a médica o encaminhou para a enfermagem, onde receberia medicação.
Camila diz que a criança deu entrada na enfermaria junto dela e que percebeu que o técnico de enfermagem apresentava sinais de embriaguez, cambaleava, falava alto e discutia com outros pacientes. Segundo a mulher, o funcionário disse que daria dois 'tapinhas' no rosto do bebê e, em seguida, o agrediu. Assustada, ela ligou para o marido que foi até o setor, mas já não encontrou o profissional no local. Logo após o ocorrido, a Polícia Civil encaminhou o menino para exame de corpo de delito.
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