Três pessoas foram presas na segunda fase da operaçãoReprodução/Redes sociais
Publicado 13/07/2024 11:00
Rio - A Polícia Civil realizou, neste sábado (13), a segunda fase da Operação Firewall contra uma quadrilha que invadia o sistema interno de agências bancárias para aplicar golpes e furtar dinheiro de clientes. Segundo as investigações, o prejuízo chega a R$ 40 milhões em todo o país. Três pessoas foram presas durante a ação e outras cinco seguem foragidas.

O homem apontado como chefe do grupo, Reinaldo Lison Barboza da Silva, conhecido como Reizinho; o operador financeiro do esquema, Sidnei Lucas Gomes da Silva de Almeida; e o responsável pelo aliciamento de funcionários do Banco do Brasil para instalar equipamentos que roubava os dados, Devison Carlos Ferreira Paz foram presos na ação.

Ao todo, agentes da Delegacia e Roubos e Furtos (DRF) saíram para cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. De acordo com a polícia, os alvos da operação são investigados por associação criminosa e crimes cibernéticos contra o Banco do Brasil, mediante invasão de dispositivo eletrônico.

O trabalho da especializada teve início quando um terceirizado de uma agência do Banco do Brasil, em Caxias, na Baixada Fluminense, foi preso em flagrante por instalar um dispositivo eletrônico na rede do banco. Os criminosos aliciavam funcionários e compravam credenciais, pagando R$ 100 mil por uma delas. A polícia descobriu que o grupo tem diversas células e vem praticando sistematicamente dezenas de crimes em todo território nacional, causando prejuízos milionários à instituição financeira.
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Ao longo da investigação foram identificados líderes da associação criminosa, responsáveis pelo aliciamento e pagamento de funcionários, por acessar o sistema bancário e realizar operações como troca de biometria e foto e documentos de clientes. Posteriormente, os criminosos aplicam técnicas de engenharia social para realizarem saques e transferências de valores.

Na 1ª fase da operação, outras 3 pessoas foram presas. Andrey Oliveira de Azevedo, Nelson Sampaio de Oliveira e Romulo Andrade Nascimento da Silva eram responsáveis por aliciar funcionários e prestadores de serviço em agências bancárias para participar das invasões.
Os presos foram encaminhados à Seap, onde ficarão à disposição da Justiça.
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