Familiares da professora Layla Paixão estiveram no IML de Nova Iguaçu nesta quinta-feira (25)Renan Areias / Agência O Dia
Publicado 25/07/2024 12:46
Rio - A família da professora Layla Marinho Paixão de Moraes, de 34 anos, morta a tiros em Belford Roxo nesta quarta-feira (24), afirmou que não houve abordagem no momento dos disparos. Segundo parentes, os criminosos passaram ao lado do veículo e atiraram contra ela e o marido na Avenida Automóvel Clube, no bairro Jardim Gláucia. 
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Ao DIA, a cunhada da professora, Tamires Paixão, disse que o carro dos bandidos veio pelo sentido contrário. "Eles não chegaram a ser abordados. O veículo passou por eles no sentido contrário e em seguida eles ouviram os tiros, chegaram atirando e ela já não respondeu mais ao marido", explicou.
Inicialmente, o caso era tratado como tentativa de assalto. Procurado, o delegado Mauro César, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), informou que, até o momento, não há informações que possam ser divulgadas sobre a investigação.
O crime aconteceu por volta das 6h. O veículo em que o casal estava ficou com marcas de tiros no vidro traseiro e na lataria, além da janela do motorista ter quebrado. A professora foi atingida nas costas e no abdômen. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal de Belford Roxo, mas não resistiu.
A educadora era formada em Pedagogia e Psicopedagogia e atuava na área há 15 anos. Layla era casada desde 2011 e deixa um filho de 12 anos. Atualmente, ela dava aulas no Ciep Municipalizado Simone de Beauvoir, que fica no Parque São José. O enterro será nesta sexta-feira (26) no Cemitério Vertical Memorial do Rio, em Cordovil, na Zona Norte, às 14h.
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