Despedida aconteceu no Cemitério Israelita de Vila RosaliArquivo / Agência O Dia
Publicado 28/07/2024 12:56
Rio - O corpo de Caio da Silva Rendão, de 21 anos, foi sepultado no início da tarde deste domingo (28), no Cemitério Israelita de Vila Rosali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Os restos mortais da vítima, que estava desaparecida desde o Carnaval, foram encontrados por um pedreiro em um canteiro de obras próximo a casa de seu melhor amigo, Wesley de Souza, preso após confessar o crime.
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A ossada passou por um exame de confronto genético no Instituto de Pesquisa Perícias Genética Forense, no Centro do Rio. O laudo saiu nesta sexta-feira (26) e comprovou que era de Caio. A causa da morte foi inconclusiva. O corpo foi encontrado já em estado avançado de decomposição no dia 10 de junho.
"A gente recebeu o DNA na sexta-feira passada (19). No dia seguinte foi para a funerária, eles tinham marcado o velório. Quando foi no cartório, para ver a certidão de óbito, eles falaram que não podia dar entrada porque já tinha passado 15 dias, que precisava de uma liberação judicial. Meu primo [irmão do Caio] passou a semana inteira indo na defensoria pública para tentar essa liberação. Conseguiu ontem [quinta, 25]", disse a corretora de imóveis Karen Cunha, 30, prima da vítima, ao Dia.
Um pedreiro encontrou os restos mortais de Caio enterrados - Reprodução
Um pedreiro encontrou os restos mortais de Caio enterradosReprodução
No dia 9 deste mês, a família enfrentou uma luta quando o Instituto Médico Legal de Duque de Caxias informou que os restos mortais seriam enterrados como indivíduo não reconhecido. Após pressão da família, o sepultamento foi suspenso.
Relembre o caso
Um pedreiro encontrou os restos mortais enterrados em um monte de areia utilizada para obras perto da casa de Wesley de Souza, melhor amigo de Caio e acusado de cometer o crime, em São João de Meriti. Ele tentou fugir carregando a bolsa, mas deixou ela cair. O rapaz foi preso três dias depois, em Belford Roxo. Durante a prisão, ele admitiu o crime.
A investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) revelou que Caio foi morto por causa de uma dívida. Os agentes encontraram o acusado escondido na casa de parentes em Belford Roxo. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e ainda será investigado por participação no homicídio. Segundo a delegacia especializada, a investigação está em andamento para prender outros possíveis envolvidos no crime.
Caio estava desaparecido desde fevereiro deste ano. De imediato, a família da vítima suspeitou de que o corpo, em estado avançado de decomposição, poderia ser dele. Desde então, aguardavam o resultado da perícia.
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