Carla Nunes com o filho, Jorge NunesReprodução / Redes Sociais
Publicado 31/07/2024 18:08
Rio - Carla Nunes Camilo de Souza, de 65 anos, brutalmente agredida por dois homens durante um assalto no bairro Jardim Palmares, na Baixada Fluminense, no dia 23 deste mês, segue internada em estado grave. O filho da vítima, Jorge Nunes, de 37 anos, esteve no Hospital Geral de Nova Iguaçu nesta quarta-feira (31) e recebeu a notícia de que os médicos estão preocupados com o estado de saúde da idosa.  
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"O quadro permanece ainda sem respostas neurológicas, o que depois de oito dias já começa a preocupar os médicos. Ela esta sem sedação e ainda sem dar indícios de acordar ou despertar", contou ao Dia
Segundo Jorge, ele precisou assinar uma autorização para realizar uma traqueostomia em Carla. A vítima já está há oito dias respirando com ajuda de aparelhos, contudo, a equipe do hospital vê a necessidade de retirá-la do equipamento. 
"O máximo que o paciente pode ficar na ventilação mecânica são até 14 dias, mas já começam a identificar necessidade de retirá-la. A pneumonia aspirativa, aspiração ou inalação de líquidos e partículas que vieram da boca ou do estômago, estão atingindo as vias respiratórias, e levando ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como dificuldade para respirar. Também é algo que está preocupando os médicos e por isso trocaram o antibiótico para um mais forte", concluiu. 
Relembre o caso
Carla estava a caminho do trabalho, na madrugada de terça-feira passada (23), quando foi assaltada por dois homens em uma moto em um ponto de ônibus na Rua Pereira Henrique, no Jardim Palmares. Na ação ela foi brutalmente agredida pelos bandidos. Um vídeo mostra a vítima sentada no chão, sendo socorrida por populares, com ferimentos na cabeça e no corpo.
Os agressores fugiram pela Rua Pereira Henrique, com a bolsa da vítima. O crime está sendo investigado pela 56ª DP (Comendador Soares). Uma equipe da delegacia foi ao hospital e conversou com o filho de Carla, que registrou o caso. Os agentes estão ouvindo testemunhas e buscam imagens de câmeras de segurança para identificar os criminosos. Até o momento, ninguém foi preso.
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