Publicado 01/08/2024 19:25
Rio - Fiscais da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado do Rio (Procon-RJ) apreenderam cerca de 30 toneladas de sabão em pó falsificado, nesta quinta-feira (1º), no Centro de Abastecimento do Rio (Ceasa), em Irajá, na Zona Norte.
PublicidadeOs agentes chegaram até o local depois de verificarem uma denúncia de venda do produto adulterado em um supermercado de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O proprietário do estabelecimento apresentou uma nota fiscal e disse que comprou o material de um distribuidor do Ceasa.
Durante buscas no Ceasa, os fiscais encontraram toneladas do produto em área de estoque. Em um outro distribuidor, o representante alegou que já havia separado o material para não ser vendido.
A autarquia já havia recebido informação da indústria que produtora do sabão que o material original estava sendo falsificado. Por esse motivo, há dois meses, o próprio fabricante concedeu treinamento aos fiscais do Procon-RJ para que eles pudessem identificar produtos potencialmente falsos.
Na capacitação, os agentes aprenderam a identificar características como ausência da marca d'água na caixa do produto, visto apenas por luz negra, e a avaliarem a facilidade na abertura da caixa, por estarem coladas aparentemente de forma manual. Nas embalagens verdadeiras, a aplicação é feita por traços realizados por pentes aplicadores na linha de produção.
Na terça-feira (30), agentes da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreenderam cerca de 18 toneladas de sabão em pó falsificado no atacadista Mega Box, em Olaria, também na Zona Norte.
Segundo o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, o Código de Defesa do Consumidor afirma que produtos falsificados são impróprios para o uso e consumo, podendo causar riscos à segurança e à saúde do consumidor.
"Há uma potencial lesão ao consumidor que, muitas vezes, não tem conhecimento da origem falsa do produto, sendo atraído pelos preços mais baratos ou pela aparência similar ao original. O consumidor que adquire um produto falsificado perde dinheiro, pois este ele não possui a mesma qualidade e durabilidade do original", alertou.
A autarquia já havia recebido informação da indústria que produtora do sabão que o material original estava sendo falsificado. Por esse motivo, há dois meses, o próprio fabricante concedeu treinamento aos fiscais do Procon-RJ para que eles pudessem identificar produtos potencialmente falsos.
Na capacitação, os agentes aprenderam a identificar características como ausência da marca d'água na caixa do produto, visto apenas por luz negra, e a avaliarem a facilidade na abertura da caixa, por estarem coladas aparentemente de forma manual. Nas embalagens verdadeiras, a aplicação é feita por traços realizados por pentes aplicadores na linha de produção.
Na terça-feira (30), agentes da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreenderam cerca de 18 toneladas de sabão em pó falsificado no atacadista Mega Box, em Olaria, também na Zona Norte.
Segundo o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, o Código de Defesa do Consumidor afirma que produtos falsificados são impróprios para o uso e consumo, podendo causar riscos à segurança e à saúde do consumidor.
"Há uma potencial lesão ao consumidor que, muitas vezes, não tem conhecimento da origem falsa do produto, sendo atraído pelos preços mais baratos ou pela aparência similar ao original. O consumidor que adquire um produto falsificado perde dinheiro, pois este ele não possui a mesma qualidade e durabilidade do original", alertou.
Ainda de acordo com Coelho, produtos de limpeza e higiene falsificados podem conter ingredientes tóxicos que causam alergias, irritações e outras complicações dermatológicas.
"É direito fundamental do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados pela comercialização de produtos falsificados. Caso o consumidor suspeite ou verifique algum produto falsificado sendo comercializado, deve denunciar às autoridades policiais e às entidades de proteção e defesa do consumidor para apuração dos fatos e retirada do mercado de consumo", reforçou.
As mostras dos produtos foram recolhidas e enviadas ao fabricante e à DRCPIM. Questionado, o Ceasa ainda não respondeu. O espaço está aberto para manifestação.
"É direito fundamental do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados pela comercialização de produtos falsificados. Caso o consumidor suspeite ou verifique algum produto falsificado sendo comercializado, deve denunciar às autoridades policiais e às entidades de proteção e defesa do consumidor para apuração dos fatos e retirada do mercado de consumo", reforçou.
As mostras dos produtos foram recolhidas e enviadas ao fabricante e à DRCPIM. Questionado, o Ceasa ainda não respondeu. O espaço está aberto para manifestação.
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