Publicado 05/08/2024 13:59
Rio - Após as mortes do entregador de farmácia Luiz Gabriel, de 20 anos, e do adolescente G. S. de A., de 13 anos, familiares estiveram no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, nesta segunda-feira (5), para reconhecimento e liberação dos corpos. As vítimas foram baleadas durante um tiroteio no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
PublicidadeLarissa Nascimento, prima de Gabriel, contou que o jovem estava trabalhando como entregador de farmácia há cerca de dois meses e voltava do trabalho quando foi atingido.
"Gabriel começou a trabalhar há dois meses, de carteira assinada. Quando ele voltava do trabalho, ficou no meio do fogo cruzado. Ele estava indo para casa e aconteceu isso", lamentou a prima do jovem.
Além de Luiz Gabriel e de G., a mãe do adolescente também foi baleada. Maria Joanice Sousa de Melo está internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), seu quadro é considerado estável.
Luiz Gabriel deixa esposa e uma filha de sete meses, com quem morava na comunidade. Segundo a prima, o emprego do jovem era para pagar as despesas da família.
"Ele era um menino novo, alegre, uma criança. Estava todo bobo que estava trabalhando, pagando o aluguel dele, sustentando a família. Ele morava com a esposa e com a filha de sete meses. A família está desolada, minha tia [mãe do jovem] não consegue nem andar. Hoje cedo foi para o hospital com a pressão alta", expôs.
A prima do entregador informou que ele foi atingido por um tiro na cabeça enquanto passava pelo local do tiroteio.
"Ele estava passando [no local] com um outro menino com quem trabalhava e tomou um tiro na cabeça. Ele ainda estava com o uniforme de trabalho", disse.
Ainda de acordo com familiares, um carro e uma moto, pilotada por um homem com uma mochila de entrega, teriam entrado na comunidade e atirado em direção ao local onde acontecia uma festa.
"Ele era um menino novo, alegre, uma criança. Estava todo bobo que estava trabalhando, pagando o aluguel dele, sustentando a família. Ele morava com a esposa e com a filha de sete meses. A família está desolada, minha tia [mãe do jovem] não consegue nem andar. Hoje cedo foi para o hospital com a pressão alta", expôs.
A prima do entregador informou que ele foi atingido por um tiro na cabeça enquanto passava pelo local do tiroteio.
"Ele estava passando [no local] com um outro menino com quem trabalhava e tomou um tiro na cabeça. Ele ainda estava com o uniforme de trabalho", disse.
Ainda de acordo com familiares, um carro e uma moto, pilotada por um homem com uma mochila de entrega, teriam entrado na comunidade e atirado em direção ao local onde acontecia uma festa.
Luiz Gabriel e G. chegaram a ser socorridos por moradores e levados ao Hospital Federal do Andaraí, mas não resistiram aos ferimentos.
Os familiares do adolescente G., muito abalados, não quiseram falar com a imprensa. O enterro do menino acontecerá nesta terça-feira (6) no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi. O velório está marcado para começar às 14h e o enterro às 16h30.
Os familiares do adolescente G., muito abalados, não quiseram falar com a imprensa. O enterro do menino acontecerá nesta terça-feira (6) no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi. O velório está marcado para começar às 14h e o enterro às 16h30.
Ainda não há informações sobre o enterro do entregador.
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