Esquema criminoso é investigado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA)Arquivo/ Renan Areias / Agência O Dia
Publicado 14/08/2024 21:12 | Atualizado 14/08/2024 22:16
Rio - A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prendeu, nesta quarta-feira (14), três suspeitos de integrar uma quadrilha que vendia água contaminada extraída de área de milícia da comunidade do Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte. A comunidade em questão era comandada por Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, morto em novembro de 2022.
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Cláudio Lopes da Silva, José Cláudio França da Silva e Marivaldo Conceição dos Santos são apontados como os proprietários do estabelecimento e foram presos em flagrante durante a ação. Os agentes da especializada foram ao local para apurar uma denúncia de crimes ambientais e captação fraudulenta de água de poço artesiano praticados por milicianos. No local, a equipe encontrou um galpão com vários caminhões de transporte de água.
Com o apoio de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), foi constatado poços artesianos sem a outorga do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de consumo irregular de energia elétrica. Foi apurado ainda furto de água, confirmado por equipe da concessionária.

Além das prisões, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos, que serão analisados para contribuir com as investigações. Segundo o delegado Wellington Vieira, responsável pela DPMA, a Polícia Civil apura o possível envolvimento de outras pessoas no esquema.
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