Publicado 27/08/2024 12:02 | Atualizado 27/08/2024 12:27
Rio - Os cachorros enterrados vivos em Guaratiba, na Zona Oeste, seguem internados e passam por tratamento contra uma doença de alto grau de letalidade, a cinomose. Apesar de ainda debilitados, os dois já se alimentam bem e foram adotados por uma família, ganhando os nomes de Thor e Kiara. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que já identificou os responsáveis pelos maus-tratos.
Ao DIA, Patrícia Schmalz, responsável pela ONG 'Pello Bem Animal', que ajudou no resgate, explicou que os animais estão sendo cuidados em uma hospedagem própria, já que a doença é transmissível a outros cães.
"Eles estão bem, não estão aqui na sede da ONG comigo porque precisam estar em isolamento. Então eles estão sendo cuidados por uma pessoa em uma hospedagem própria para cinomose. E assim, é um dia de cada vez, né? Porque o tratamento dessa doença é muito complicado, mas no geral eles estão bem, estão se alimentando, mas ainda não ficam de pé", disse.
Em relação aos custos, Patrícia informou que o projeto vive de doações, atuando no resgate de animais há quase sete anos.
"Quando a gente faz o resgate, recebemos um um determinado valor, mas depois vai ficando mais difícil porque as pessoas vão esquecendo. E aí a gente tem o trabalho incansável de pedir ajuda da internet. A nossa sede fica em Guaratiba, aqui não é um lugar onde tem vários animais porque é pequeno, mas a gente recebe, faz os os socorros e daí encaminha para adoção ou para alguma hospedagem, nós temos cerca de 85 animais em hospedagens pagas", explicou.
PublicidadeAo DIA, Patrícia Schmalz, responsável pela ONG 'Pello Bem Animal', que ajudou no resgate, explicou que os animais estão sendo cuidados em uma hospedagem própria, já que a doença é transmissível a outros cães.
"Eles estão bem, não estão aqui na sede da ONG comigo porque precisam estar em isolamento. Então eles estão sendo cuidados por uma pessoa em uma hospedagem própria para cinomose. E assim, é um dia de cada vez, né? Porque o tratamento dessa doença é muito complicado, mas no geral eles estão bem, estão se alimentando, mas ainda não ficam de pé", disse.
Em relação aos custos, Patrícia informou que o projeto vive de doações, atuando no resgate de animais há quase sete anos.
"Quando a gente faz o resgate, recebemos um um determinado valor, mas depois vai ficando mais difícil porque as pessoas vão esquecendo. E aí a gente tem o trabalho incansável de pedir ajuda da internet. A nossa sede fica em Guaratiba, aqui não é um lugar onde tem vários animais porque é pequeno, mas a gente recebe, faz os os socorros e daí encaminha para adoção ou para alguma hospedagem, nós temos cerca de 85 animais em hospedagens pagas", explicou.
Quem quiser ajudar a ONG pode entrar em contato por meio das redes sociais
Relembre o caso
Os animais foram resgatados por moradores da região na última quarta-feira (21). Eles foram encontrados amarrados, colocados em sacos de ração e enterrados vivos em uma área de mangue, onde se afogariam com a subida da maré.
Segundo as investigações, duas mulheres identificadas como Rita de Cássia, de 53 anos, e Sirley Sobrera, 69, pagaram R$ 300 a um pedreiro, Carlos Augusto de Oliveira, para matar e enterrar os animais. Já um coautor do crime, Miguel Domingues, de 36 anos, auxiliou e colocou os cães dentro de um Honda Civic, que foi apreendido e passará por exame pericial.
Os quatro investigados responderão pelos crimes de maus-tratos e abandono de animais.
Os animais foram resgatados por moradores da região na última quarta-feira (21). Eles foram encontrados amarrados, colocados em sacos de ração e enterrados vivos em uma área de mangue, onde se afogariam com a subida da maré.
Segundo as investigações, duas mulheres identificadas como Rita de Cássia, de 53 anos, e Sirley Sobrera, 69, pagaram R$ 300 a um pedreiro, Carlos Augusto de Oliveira, para matar e enterrar os animais. Já um coautor do crime, Miguel Domingues, de 36 anos, auxiliou e colocou os cães dentro de um Honda Civic, que foi apreendido e passará por exame pericial.
Os quatro investigados responderão pelos crimes de maus-tratos e abandono de animais.
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