Os dois estavam juntos há um ano e moravam em BanguArquivo Pessoal
Publicado 17/09/2024 16:15
Rio - A Polícia Civil investiga Valdir Coimbra da Costa como o principal suspeito pelo desaparecimento de Cristiane dos Santos, em fevereiro deste ano. Os dois estavam juntos há um ano e moravam em Bangu, na Zona Oeste. A hipótese de que a vítima esteja morta não é descartada.
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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiro, que representou pelo pedido de prisão do suspeito. Ele já é considerado foragido. Além disso, segundo a polícia, Valdir já possui histórico criminal por porte ilegal de arma e por tentar vender os bens de uma outra namorada.
Cristiane dos Santos, de 44 anos, está desaparecida há sete meses - Arquivo Pessoal
Cristiane dos Santos, de 44 anos, está desaparecida há sete mesesArquivo Pessoal
Cristina dos Santos, 44, irmã da vítima, disse que ela vivia um relacionamento conturbado com o suspeito. Os vizinhos do casal chegaram a relatar que eles estava sempre brigando. Ainda conforme a familiar, Valdir estava em situação de rua quando conheceu Cristiane.
"Ela trabalhava no prédio dos Correios e ele era morador de rua. Eu não sei o que aconteceu que ela se interessou por ele e levou ele para casa. E ai começaram as brigas, ele cortou o relacionamento dela com a família. Mas, mesmo assim, ela ainda falava comigo. Os vizinhos me contaram que ele tinha muito ciúmes dela e, um dia, ele martelou o celular dela, tacou dentro d'água, e atirou do terceiro andar. Daí já tira que ele é maluco", contou ao DIA.
Cristiane desapareceu no dia 2 de fevereiro deste ano. Ao serem avisados pelos vizinho de que ela não aparecia há 14 dias em casa, os familiares foram até o local e encontraram a residência revirada, dando falta de alguns pertences. Valdir também não foi mais visto.
"A casa foi revirada e os pertences levados pelo Valdir. A geladeira, a televisão, a mesinha de centro, som, cama... ele vendeu em um brechó. Está sendo um terror! Nós iriamos fazer aniversário agora, dia 29 de setembro. Simplesmente não tem justificativa. Uma pessoa que falava comigo todos os dias e tem sete meses que não dá um oi, para mim ela está morta", desabafa a irmã.
O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu) e transferido para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros. A autoridade policial representou pela prisão do suspeito e diligências estão em andamento para localizá-lo.

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