Cristiane dos Santos, de 44 anos, está desaparecida há sete mesesArquivo Pessoal
Família procura mulher desaparecida há sete meses em Bangu
Segundo relatos, ela vivia um relacionamento conturbado com o namorado. A casa da vítima foi revirada e os pertences levados
Rio - A família de Cristiane dos Santos, de 44 anos, busca informações sobre o paradeiro da vítima, que está desaparecida há sete meses. A irmã gêmea de Cristiane foi até a casa dela, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, após dias sem contato e encontrou o local revirado, com móveis e pertences faltando, além da ausência do companheiro de Cristiane, Valdir Coimbra da Costa. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Cristina dos Santos, 44, irmã da vítima, disse que ela vivia um relacionamento conturbado com Valdir, com quem já se relacionava há um ano. Ainda conforme a familiar, vizinhos chegaram a relatar que o casal estava sempre brigando. Eles suspeitam que algo de ruim possa ter acontecido.
"Ela trabalhava no prédio dos Correios e ele era morador de rua. Eu não sei o que aconteceu que ela se interessou por ele e levou ele para casa. E ai começaram as brigas, ele cortou o relacionamento dela com a família. Mas, mesmo assim, ela ainda falava comigo. Os vizinhos me contaram que ele tinha muito ciúmes dela e, um dia, ele martelou o celular dela, tacou dentro d'água, e atirou do terceiro andar. Daí já tira que ele é maluco", conta ao DIA.
Cristiane desapareceu no dia 2 de fevereiro deste ano. Ao serem avisados pelos vizinhos de que ela não aparecia há 14 dias em casa, os familiares foram até o local e encontraram a residência revirada, dando falta de alguns pertences. Valdir também não foi mais visto.
"Ela não tem histórico de desaparecimento, foi a primeira vez que isso aconteceu. A casa foi revirada e os pertences levados pelo Valdir. A geladeira, a televisão, a mesinha de centro, som, cama... ele vendeu em um brechó. Está sendo um terror! Nós iriamos fazer aniversário agora, dia 29 de setembro. Simplesmente não tem justificativa. Uma pessoa que falava comigo todos os dias e tem sete meses que não dá um oi, para mim ela está morta", desabafa a irmã.
O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu) e transferido para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros. As investigações estão em andamento para localizar a vítima e esclarecer os fatos.
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