Publicado 18/09/2024 17:45
Rio - O traficante Evanilson Marques da Silva, conhecido como Dão, chefe do tráfico de drogas no Morro da Providência, conseguiu nesta quarta-feira (18) o direito à prisão domiciliar. A decisão foi tomada pela Vara de Execuções Penais da Justiça do Rio de Janeiro, e permite que ele passe as noites em casa e trabalhe durante o dia fora do sistema prisional.
Dão vai exercer atividades de auxiliar de serviços gerais em uma padaria no Centro do Rio, das 6h30 às 15h30, de segunda à sexta, utilizando tornozeleira eletrônica para monitoramento. A decisão da juíza Alessandra Roidis destacou o comportamento "excepcional" do traficante durante o período de reclusão no Complexo Penitenciário de Gericinó.
Para usufruir do benefício, Dão deverá se apresentar para a instalação da tornozeleira eletrônica e permanecer em casa aos finais de semana. Qualquer deslocamento para fora do estado ou mudança de endereço dependerá de autorização judicial.
PublicidadeDão vai exercer atividades de auxiliar de serviços gerais em uma padaria no Centro do Rio, das 6h30 às 15h30, de segunda à sexta, utilizando tornozeleira eletrônica para monitoramento. A decisão da juíza Alessandra Roidis destacou o comportamento "excepcional" do traficante durante o período de reclusão no Complexo Penitenciário de Gericinó.
Para usufruir do benefício, Dão deverá se apresentar para a instalação da tornozeleira eletrônica e permanecer em casa aos finais de semana. Qualquer deslocamento para fora do estado ou mudança de endereço dependerá de autorização judicial.
O traficante foi preso em 2021 e recentemente transferido para o presídio Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1) após a descoberta de um túnel que seria usado pelos detentos do Comando Vermelho para escapar do Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo Penitenciário de Gericinó.
Segundo a Seap, a unidade passará por obras e posteriormente abrigará custodiados em regime semiaberto, pertencentes a outra organização criminosa. Além de Dão, outros 1.063 presos também foram transferidos.
O forte esquema de segurança para transferência mobilizou cerca de 250 policiais penais do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), do Serviços de Operações Especiais (SOE), do Grupamento de Portaria Unificada (GPU), das Coordenações da Subsecretaria de Gestão Operacional e de agentes da Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário, além de três ônibus, duas vans modelo sprinter, dois furgões e 17 viaturas.
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