Publicado 10/10/2024 16:06
Rio - A Justiça do Rio condenou, nesta quarta-feira (9), a condenação de Alan Amorim Oliveira, que foi sentenciado a 28 anos e seis meses de reclusão por ter matado dois homens em maio de 2022. O duplo homicídio foi motivado por desentendimentos relacionados a um esquema de pirâmide financeira comandado por ele em Nova Iguaçu.
PublicidadeAs vítimas, Jaeder e Carlos, atuavam como recrutadoras de recursos para o esquema de pirâmide que era travestida de fundo de investimentos de Alan. Após atraso dos repasses dos valores, eles desconfiaram da veracidade do fundo e demonstraram vontade de deixar o investimento. Alan atraiu as vítimas até sua chácara em Tinguá, lugar isolado e sem testemunhas, onde surpreendeu sem qualquer chance de defesa, efetuando vários disparos de arma de fogo.
Alan está preso desde julho de 2022, após a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Segundo o promotor de Justiça Bruno Bezerra, responsável pela sustentação oral, ele salientou aos jurados que o crime foi cometido em razão da ganância do réu, que matou as vítimas para ficar com os valores que elas investiram e captaram, os quais, em apenas um mês, chegaram a R$ 500 mil.
Ao final do julgamento, que durou nove horas, ambos os homicídios foram considerados duplamente qualificados, pelo motivo torpe e pela dificuldade de defesa das vítimas, pelo Conselho de Sentença, que julgou procedentes os pedidos do MPRJ, condenando Alan na forma requerida pelo Ministério Público.
Ao final do julgamento, que durou nove horas, ambos os homicídios foram considerados duplamente qualificados, pelo motivo torpe e pela dificuldade de defesa das vítimas, pelo Conselho de Sentença, que julgou procedentes os pedidos do MPRJ, condenando Alan na forma requerida pelo Ministério Público.
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