Publicado 16/10/2024 16:11
Rio - Cleber de Oliveira Santos, biólogo que atuava no PCS Lab, foi preso na tarde desta quarta-feira (16) ao desembargar no Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, Zona Norte. Em seguida, ele foi levado por policiais da Delegacia do Consumidor (Decon) à Cidade da Polícia, onde presta depoimento. Ao chegar na delegacia, o profissional não falou com a imprensa.
PublicidadeEle era o último investigado que ainda estava foragido. Cleber é suspeito de participar da emissão de um laudo falso negativo de HIV. O caso veio à tona após seis pacientes terem sido infectados pelo vírus ao passarem por transplantes.
O biólogo e outras três pessoas vão responder por crimes contra as relações de consumo, associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e infração sanitária. Além de Cleber, o técnico do laboratório, um sócio do PCS Lab Saleme e uma auxiliar administrativa foram alvos de uma operação da Polícia Civil na última segunda-feira (14).
Veja quem foram os alvos
Jacqueline Iris Bacellar de Assis é suspeita de assinar um dos laudos que atestaram que os doadores de órgãos não tinham HIV. No documento, aparece ainda o número de registro de uma biomédica que não atua mais na área e está com o seu cadastro cancelado no órgão. A defesa negou as acusações e afirmou que o laboratório manipulou e forjou mensagens, documentos e laudos, utilizando indevidamente seu nome. Ela estava foragida e se entregou nesta terça-feira (15).
O ginecologista e sócio do laboratório Walter Vieira, foi preso durante a ação de segunda (14). Segundo a polícia, ele é investigado por produzir os falsos laudos. Em depoimento, ele disse que o resultado preliminar feito pela sindicância interna do laboratório apontou indícios de falha humana na transcrição de dois exames. O médico é tio do deputado federal Doutor Luizinho (PP), que foi secretário de Saúde do RJ no ano passado.
Na mesma operação também foi preso o responsável técnico do laboratório, Ivanilson Fernandes dos Santos. Ele era contratado para fazer análise clínica do material que chegava da Central Estadual de Transplantes.
Jacqueline Iris Bacellar de Assis é suspeita de assinar um dos laudos que atestaram que os doadores de órgãos não tinham HIV. No documento, aparece ainda o número de registro de uma biomédica que não atua mais na área e está com o seu cadastro cancelado no órgão. A defesa negou as acusações e afirmou que o laboratório manipulou e forjou mensagens, documentos e laudos, utilizando indevidamente seu nome. Ela estava foragida e se entregou nesta terça-feira (15).
O ginecologista e sócio do laboratório Walter Vieira, foi preso durante a ação de segunda (14). Segundo a polícia, ele é investigado por produzir os falsos laudos. Em depoimento, ele disse que o resultado preliminar feito pela sindicância interna do laboratório apontou indícios de falha humana na transcrição de dois exames. O médico é tio do deputado federal Doutor Luizinho (PP), que foi secretário de Saúde do RJ no ano passado.
Na mesma operação também foi preso o responsável técnico do laboratório, Ivanilson Fernandes dos Santos. Ele era contratado para fazer análise clínica do material que chegava da Central Estadual de Transplantes.
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