Publicado 22/10/2024 20:48
Rio - A Polícia Civil pediu a inclusão do homem que foi alvo do ataque a tiros que matou um policial militar em Saquarema, na Região dos Lagos, no Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas (Provita), do Governo Federal. O rapaz, que não teve a identidade revelada, estava com o 3º Sargento José Madureira dos Anjos Filho, de 40 anos, morto por criminosos na madrugada de domingo (20).
PublicidadeO crime aconteceu na Rua 29, no bairro Ipitangas. Os dois estavam dentro de um carro que foi alvejado por criminosos. Os disparos atingiram José, que morreu ainda no local. A segunda vítima, no entanto, conseguiu escapar com vida e buscou auxílio da Polícia Civil.
As investigações da 124ª DP (Saquarema) apontam que o PM não era o alvo dos bandidos, mas sim o homem que conseguiu fugir. Ele é primo de Robson da Silva de Lima, morto em junho do ano passado após ter sido sequestrado. O cabo da PM Hamilton da Silva Mello Junior, primo de Robson, também foi morto durante o sequestro.
O delegado André Bueno, titular da distrital, aponta que a possível motivação seria a proximidade do alvo com Robson. Além disso, ele teria colaborado com as investigações relacionadas a morte do primo no ano passado.
O Provita consiste em um conjunto de medidas adotadas com o objetivo de proporcionar proteção e assistência a pessoas ameaçadas ou coagidas devido à sua colaboração com investigações ou processos criminais. Em conversa com o DIA, o delegado explicou que o rapaz manifestou interesse em participar do programa e a medida já está sendo providenciada.
José foi enterrado nesta terça-feira, no Cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense. Lotado do 35º BPM (Itaoraí), ele estava de folga no momento em que foi assassinado.
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