Rafael Luz Souza, conhecido como Pulgão, foi condenado por chefiar milícia em Campo GrandeReprodução/Redes sociais
Publicado 04/11/2024 18:08
Rio - A Justiça do Rio mandou soltar o ex-policial civil Rafael Luz Souza, vulgo Pulgão, condenado a 15 anos de prisão por liderar a milícia em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O miliciano foi solto na última quarta-feira (30) e está em liberdade condicional. 
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Na decisão, o juíz determinou que Rafael cumpra algumas medidas cautelares, como não sair do estado do Rio e pagar multa das custas judiciais após a soltura. Ele também está proibido de sair após às 23h.
O condenado estava preso desde 2018, e cumpria pena em um presídio de segurança máxima em Bangu 1, na Zona Oeste. A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio concluíram que Rafael era o responsável por controlar a comunidade da Carobinha, em Campo Grande. Pulgão também liderava comunidades em Realengo, Bangu e Padre Miguel, na mesma região. O preso era desafeto de Wellington da Silva Braga, o Ecko, com quem disputava territórios na Zona Oeste. 
Pulgão também responde por homicídio 
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Rafael pelo homicídio de Wagner Luís Ribeiro Adão. De acordo com a denúncia, Pulgão foi o mandante da morte de Wagner no dia 9 de novembro de 2017, em Campo Grande. As investigações apontaram que a morte aconteceu por vingança pelo fato da vítima não ter aceitado a proposta para fazer parte da milícia da qual Pulgão era líder.
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