Presidente da Argentina, Javier Milei, no encontro da cúpula do G20Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Publicado 18/11/2024 16:37 | Atualizado 18/11/2024 16:53
Rio - O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, explicou, nesta segunda-feira (18), o motivo pelo qual o presidente argentino Javier Milei ter aderido à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza após negociações de última hora.
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Segundo o representante oficial do Brasil na aliança, após diálogos, Milei entendeu que as propostas do grupo estão alinhadas com a realidade da Argentina.
Milei foi o último membro do G20 a assinar a aliança. "A Argentina participou desde o primeiro momento, esteve em outros fóruns participando da construção. No entanto, Milei estava em processo de diálogo e ficou claro na fala dele que ele reconheceu que a Argentina agora ultrapassou de 50 % em situação da pobreza. A não saída na primeira versão é porque ainda estava em processo de diálogo", disse o ministro Dias.
A aliança foi lançada na abertura da cúpula do bloco das maiores economias do planeta. A adesão da Argentina ainda no dia do lançamento da aliança permite que o país figure como um dos membros fundadores da plataforma independente internacional criada para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países.
Com isso, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza soma 82 países, além da União Africana e da União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, totalizando 148 membros fundadores.
A adesão está aberta desde julho deste ano, e os países podem aderir a qualquer momento. Além dos membros do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia e Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da aliança esteja pronta até 2025.
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