Ministro Wellington Dias em coletiva de imprensa sobre a Aliança Global de Combate a FomeThalita Queiroz / Agência O Dia

Rio - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, representante do Brasil na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, comentou sobre a adesão história de países-membros no acordo. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira (18), no Museu de Arte Moderna do Rio, momentos depois de o presidente Lula oficializar o acordo.
“Tivemos uma forte presença dos países do G20. O presidente Lula, considerando a aprovação unânime dos termos da fome e pobreza, anunciou a aliança. Isso significa que todos os países membros da ONU, 193 países, estão oficializando as suas posições a favor da aliança. 82 países, até o momento, formalizaram a adesão global contra fome e pobreza. Tivemos ainda organizamos internacionais e agentes financeiros, totalizando 60 outros participantes”, disse o ministro Dias.
O representante brasileiro também detalhou as próximas ações do grupo. “Agora inicia a fase de implementação, onde um plano será apresentado pra redução da pobreza e insegurança alimentar. Ao apresentar os planos, teremos clareza a partir da consolidação de quais países têm condições de executar sem precisar de ajuda de outras e quais precisam de ajuda. Alguns precisam de contato para a própria elaboração do seu plano, como a Nigéria, por exemplo, que já declarou que vai precisar de apoio para a alimentação escolar. A partir daí essa coordenação mundial nós teremos o apoio específico para cada país”, ressaltou.
Ainda durante a coletiva, o ministro Wellington Dias deu mais detalhes sobre os próximos passos da aliança, que acontecerão após o encontro de líderes na cúpula do G20.
“Agora nós vamos entrar numa fase em que teremos uma organização pré-estabelecida, teremos o papel destacado para o G20. Vamos ter uma base para implementação dos termos da aliança no Banco Mundial de Washington, nos EUA, em Roma - na sede da ONU-, na Etiópia e também em Brasília. É algo inovador, primeira vez que se tem integração com entidades e organizações”, disse.
A aliança prevê obter recursos e conhecimentos para a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais comprovadamente eficazes para a erradicação da fome e da pobreza no mundo.