Publicado 16/12/2024 12:20
Rio - O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) anunciou que vai abrir uma sindicância para apurar sobre a conduta dos funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus que estavam de plantão na noite da última sexta-feira (13), quando José Augusto Mota da Silva, de 32 anos, morreu aguardando na fila de espera.
PublicidadePor meio de um comunicado oficial emitido neste domingo (15), o Cremerj informou que os membros do conselho irão tomar as medidas cabíveis para entender quem foram os profissionais responsáveis pelo atendimento, respeitando o processo legal e garantindo o direito à ampla defesa de todos os envolvidos.
Ainda segundo a nota, a sindicância não vai interferir na apuração da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Apesar disso, o conselho se mostrou preocupado com decisões que possam ser precipitadas, como demissões sumárias.
No último sábado (14), o secretário de Saúde do município, Daniel Soranz, anunciou em suas redes sociais que os funcionários que estavam de plantão quando José Augusto morreu serão demitidos. No entanto, esta decisão ainda não foi oficializada pela Prefeitura.
Na nota, o Cremerj reforçou que a saúde do paciente é sempre a prioridade, porém as ações devem ser tomadas com responsabilidade, para que não haja punições indevidas a médicos que não tenham participado do atendimento.
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