Colegas de Alexander de Araújo Carvalho estiveram no Cemitério Jardim da SaudadePedro Teixeira / Agência O Dia
Publicado 04/02/2025 20:30
Rio - O motociclista que furtou o celular do agente do Departamento Geral de Ações Sócio Educativas (Degase) Alexander de Araújo Carvalho, assassinado na Linha Amarela, se apresentou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, nesta terça-feira (4). O rapaz devolveu o aparelho, mas responderá por furto. Como não havia flagrante e nem mandado de prisão, ele deixou a sede policial após prestar depoimento.
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Na manhã de segunda-feira (3), Alexander, de 46 anos, foi baleado por ao menos 15 tiros durante um arrastão na altura de Bonsucesso, na Zona Norte. Ele morreu ainda na via expressa por conta da hemorragia interna. Imagens registradas por um motorista que passava pelo local mostram o momento em que um motociclista para e pega o celular do corpo da vítima. 
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A DHC está colhendo relatos de testemunhas e analisa as câmeras de seguranças da Linha Amarela para entender as circunstâncias da abordagem, além de identificar os assassinos, que fugiram em direção ao Complexo da Maré. Segundo testemunhas, o agente, ao perceber o arrastão, deixou a arma no banco do carro e saiu correndo pela pista. Ele foi alcançado pelos criminosos, que fizeram uma série de disparos.
Enterro tem homenagens de colegas
Alexander foi enterrado na tarde desta terça-feira (4), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste. Um ônibus, além de viaturas, levou diversos agentes do Degase para a cerimônia, onde os colegas da vítima fizeram uma roda em volta do caixão e recitaram gritos de guerra. Emocionadas, a mulher e a filha do Alexander preferiram não falar com a imprensa.
De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, em 2025, 16 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana do Rio, sendo 11 mortos e cinco feridos.
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