Publicado 07/08/2025 18:12
Rio - O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (7), indica que a covid-19 voltou a crescer no Rio de Janeiro, contrariando a tendência de queda observada no restante do país. Segundo o painel de monitoramento do governo fluminense, entre 2 e 31 de julho, foram registradas 80 internações pela doença. Em junho, o número foi ainda maior, totalizando 140 hospitalizações.
PublicidadeNo mesmo período, o estado contabilizou 2.075 novos diagnósticos de covid-19 em julho, contra 1.020 em junho.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, comentou o atual cenário: "Há uma retomada no aumento das hospitalizações por covid-19 no Rio de Janeiro, por isso é fundamental manter a atenção. Reforçamos a importância da vacinação, especialmente para a população idosa e imunocomprometida, que devem garantir as doses de reforço a cada seis meses."
O levantamento da Fiocruz também revela que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continuam elevados entre crianças no Rio. Além disso, outros estados apresentam situação semelhante: Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, comentou o atual cenário: "Há uma retomada no aumento das hospitalizações por covid-19 no Rio de Janeiro, por isso é fundamental manter a atenção. Reforçamos a importância da vacinação, especialmente para a população idosa e imunocomprometida, que devem garantir as doses de reforço a cada seis meses."
O levantamento da Fiocruz também revela que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continuam elevados entre crianças no Rio. Além disso, outros estados apresentam situação semelhante: Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Tatiana Portella ressalta que as pessoas devem estar com a caderneta de vacinação em dia. "Todas as faixas etárias podem se beneficiar da vacina. Quem não faz parte dos grupos prioritários, e se seu município ampliou a vacinação para toda a população a partir de 6 meses, aproveite também para se vacinar".
A pesquisa lembra ainda que está mantida a recomendação de uso de máscaras em locais fechados, com maior aglomeração de pessoas e dentro dos postos de saúde.
Vacinação ampliada na cidade do Rio
Na última segunda-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) anunciou que todas as pessoas com imunossupressão no Rio devem tomar a vacina atualizada contra a variante mais recente da covid-19, a JN.1.
Para receber a imunização, basta localizar a unidade através deste link e ir ao local com a carteira de vacinação e um documento de identificação. As doses estão disponíveis em todas as 240 salas de vacinação do município, incluindo o Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, e na Zona Oeste, no ParkShopping Campo Grande.
Pessoas em condição de imunossupressão têm o sistema imunológico enfraquecido, o que as torna mais suscetíveis a infecções e doenças. Essa condição pode ser causada por enfermidades ou uso de medicamentos e procedimentos que reduzem a capacidade do corpo de combater agentes infecciosos, como o vírus da covid-19.
Com a chegada de novas doses, outros grupos prioritários serão vacinados. A aplicação acontece de formas diferentes para cada faixa etária:
-6 meses a 4 anos: vacinação de rotina, ou seja, consta no calendário de vacinação para idade;
-5 a 11 anos: os grupos prioritários desta faixa etária, como imunocomprometidos, devem tomar uma dose de reforço com o imunizante contra a covid-19;
-60 anos ou mais: uma dose da vacina contra a variante JN.1.
-5 a 11 anos: os grupos prioritários desta faixa etária, como imunocomprometidos, devem tomar uma dose de reforço com o imunizante contra a covid-19;
-60 anos ou mais: uma dose da vacina contra a variante JN.1.
A SMS começou a oferecer vacinas para pessoas a partir de 65 anos no último dia 1º de julho, e para idosos com 60 anos ou mais em 11 de julho, conforme o cronograma de envio de doses pelo Ministério da Saúde.
Além do imunizante contra a covid-19, a pasta também destaca que é importante se vacinar contra a influenza para prevenção da doença e suas complicações. A campanha da gripe está em curso para todas as pessoas acima de seis meses.
Além do imunizante contra a covid-19, a pasta também destaca que é importante se vacinar contra a influenza para prevenção da doença e suas complicações. A campanha da gripe está em curso para todas as pessoas acima de seis meses.
Confira os grupos prioritários
-Pessoas vivendo em instituições de longa permanência
-Pessoas imunocomprometidas
-Indígenas vivendo fora da terra indígena
-Quilombolas
-Puérperas
-Trabalhadores da saúde
-Pessoas com deficiência permanente
-Pessoas com comorbidades
-Pessoas privadas de liberdade
-Pessoas imunocomprometidas
-Indígenas vivendo fora da terra indígena
-Quilombolas
-Puérperas
-Trabalhadores da saúde
-Pessoas com deficiência permanente
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