Publicado 11/12/2025 21:31 | Atualizado 11/12/2025 21:42
Rio - A intérprete e apresentadora Wic Tavares, de 29 anos, foi vítima de ataques racistas nas redes sociais no início desta semana. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Centro do Rio, vai investigar o caso. Os ataques aconteceram na segunda-feira (8) no perfil do programa que a cantora apresenta na Band, o 'Bom dia, Favela'.
PublicidadeComentários como "Uma macaca falante" e "comenta aí o alojamento que o governo deu para mulheres negras em baia de cavalo" foram direcionados a Wic em uma publicação na qual ela aparece falando sobre um projeto social.
Imediatamente, amigos, personalidades ligadas ao carnaval e escolas de samba repudiaram a onda de ódio e demonstraram apoio. Wic, filha do também intérprete da Porto da Pedra, Wantuir, tem papel importante no mundo do samba carioca. Em 2022, foi a única mulher a cantar no microfone principal entre as escolas do Grupo Especial, dando voz ao enredo da Unidos da Tijuca. No mesmo ano, recebeu o Estandarte de Ouro de Revelação.
"Receba todo o apoio daquela que é a sua casa, o abraço e o amor daqueles que sempre serão a sua família. Siga forte! Estamos contigo! Racistas não passarão!", escreveu a Unidos da Tijuca. A Acadêmicos do Tucuruvi chamou a atitude de "covardia": "Racismo é crime, é covardia e não tem espaço no Zaca. Wic, você que defendeu as nossas bandeiras com garra e elegância por dois carnavais, tem em nós não só respeito, mas gratidão e carinho", disse a agremiação.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) também se pronunciou. "Comparar uma mulher negra a um animal é uma prática racista, criminosa e inaceitável. Não se trata de 'mimimi', como alguns insistem em reduzir, mas de violência que fere a dignidade, reabre feridas históricas e tenta silenciar corpos negros que conquistaram, com muito talento e trabalho, o seu espaço", diz um trecho do comunicado.
Wic agradeceu o apoio que tem recebido nas redes e vai informou que já está tomando as providências necessárias para identificar os criminosos. "Esse apoio é o que me mantém de pé", disse.
Imediatamente, amigos, personalidades ligadas ao carnaval e escolas de samba repudiaram a onda de ódio e demonstraram apoio. Wic, filha do também intérprete da Porto da Pedra, Wantuir, tem papel importante no mundo do samba carioca. Em 2022, foi a única mulher a cantar no microfone principal entre as escolas do Grupo Especial, dando voz ao enredo da Unidos da Tijuca. No mesmo ano, recebeu o Estandarte de Ouro de Revelação.
"Receba todo o apoio daquela que é a sua casa, o abraço e o amor daqueles que sempre serão a sua família. Siga forte! Estamos contigo! Racistas não passarão!", escreveu a Unidos da Tijuca. A Acadêmicos do Tucuruvi chamou a atitude de "covardia": "Racismo é crime, é covardia e não tem espaço no Zaca. Wic, você que defendeu as nossas bandeiras com garra e elegância por dois carnavais, tem em nós não só respeito, mas gratidão e carinho", disse a agremiação.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) também se pronunciou. "Comparar uma mulher negra a um animal é uma prática racista, criminosa e inaceitável. Não se trata de 'mimimi', como alguns insistem em reduzir, mas de violência que fere a dignidade, reabre feridas históricas e tenta silenciar corpos negros que conquistaram, com muito talento e trabalho, o seu espaço", diz um trecho do comunicado.
Wic agradeceu o apoio que tem recebido nas redes e vai informou que já está tomando as providências necessárias para identificar os criminosos. "Esse apoio é o que me mantém de pé", disse.
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