Pacientes renais protestam em frente à CDR, no AnilReprodução
Por Isabele Benito
Publicado 17/05/2021 00:00
200 pacientes... Esse é o número de renais crônicos atendidos pela clínica CDR, no Anil, que agora não sabem pra onde vão, depois de receberem o aviso que vão ser transferidos para outras clínicas do Rio...
Tudo porque a clínica, que é particular, mas tem convênio com o SUS, não quer mais aceitar o valor de repasse para o tratamento.
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A mudança, que mexe com a vida de todos os pacientes, fez com que eles se reunissem numa manifestação semana passada e outra já está marcada para hoje.
"Nem aviso prévio eles deram, só avisaram que vamos ter que fazer a hemodiálise em outros lugares bem distantes, como Penha e Engenho de Dentro. Eles não compreendem que tem paciente cadeirante, deficiente visual, com cateter... É muito descaso", relata uma paciente.
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Renilda Alves Alexandre, moradora da Gardênia Azul, acompanha o padrasto de 64 anos em quase todas as sessões de diálise há 3 anos, e já se preocupa com a mudança.
"Ele se tratava em Benfica e com muita luta minha mãe conseguiu transferi-lo para perto de casa. Agora ele até chora só de pensar em todo esse deslocamento", afirma ela.
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É uma situação delicada, porque se tratando de uma clínica privada, é um direito deles acharem se o repasse é justo ou não... Mas olha quantas pessoas vão ser prejudicadas com a mudança! A gente tá falando da vida deles...
São pacientes que vêm de longe, que agora terão que se preocupar com valor de passagem, com a rota, se serão atendidos de fato... Além de todo o sofrimento do tratamento!
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A coluna procurou a Secretaria Municipal de Saúde, que em nota afirmou que não é de interesse da instituição manter o contrato com o setor público. A Secretaria aproveitou para reforçar que não tem dívidas com a CDR Anil, que todos os pagamentos estão em dia e que nenhum paciente ficará sem assistência, já que o processo de transferência foi iniciado pela Secretaria de Estado de Saúde, a responsável pela regulação das vagas de terapia renal.
Resposta dada, mas que é sacanagem com o povo, ah isso é...
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3,2,1... É DEDO NA CARA!
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PINGO NO I
"Traficante bonzinho, né?"
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Para quem gosta de enaltecer ou até santificar criminoso, em Niterói, nesse final de semana, vimos o retrato de como as facções criminosas agem com o morador das favelas cariocas. Muitas vezes, quem tem uma visão romântica, é porque não conhece o dia a dia das vielas...
O dia a dia é de subjugamento, é de ser refém de um estado onde a justiça prevalece na sentença do tribunal do tráfico. Pra quem não acompanhou a história, foi o que aconteceu com o fotógrafo Thiago Freitas de Souza, que só queria menos barulho para a filha dormir e tomou um tiro, ficando caído no quintal de casa.
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O relato da esposa é de emocionar, só de imaginar tamanha crueldade.
Bora colocar o Pingo no I...
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A gente sabe que pra morador é muito difícil... Não tem como escolher um lado.
Morador só quer paz, menos barulho, menos arruaça... Quer oportunidade e civilidade nos becos da favela.
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É sempre bom lembrar: vagabundo é vagabundo!
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