Publicado 28/07/2021 13:05 | Atualizado 28/07/2021 17:18
SÃO GONÇALO - O projeto Mais que Vencedor, no bairro do Boaçu, ultrapassou não só os limites da cidade como as fronteiras dos país. A boa fama do trabalho social capitaneado desde 2009 por Marcelo Mendonça no Campo Dona Lourdes, dentro da comunidade da Quarenta, espalhou-se de tal forma entre jogadores brasileiros de futebol que atuam em times brasileiros e internacionais, que chegou até o conhecimento de esportistas do outro lado do mundo.
Entre os apoiadores estão o lutador de boxe Sheik Fahad Bin Khalid Al Thani; Neneca, ex-goleiro do Flamengo e atual preparador do AI-Rayyan, do Qatar; Borracha, treinador de goleiros no Qatar e também ex-jogador rubro-negro; Willian Bigode, atacante do Palmeiras; Alessandro Cambalhota, ex-titular da seleção brasileira de futebol; e Guilherme Santos, jogador do Botafogo. Eles fizeram vídeos em que parabenizam o treinador, conhecido como Marcelão. (Clique nos nomes para assistir aos vídeos)
"O esporte na vida de uma criança é impactante, principalmente de comunidade. A prática esportiva desenvolve disciplina e autoestima e alimenta sonhos, impedindo que seja seduzida pela criminalidade e pelas drogas", ressalta o técnico e ex-jogador.
O projeto oferece, sem ajuda governamental, aulas gratuitas de futebol para crianças e adolescentes, atendendo atualmente em torno de 70 alunos. Para o jovem gonçalense participar, é necessário estar matriculado e frequentando a escola. A iniciativa está publicada na página do Instagram @projetomaisquevencedorsg.
O projeto oferece, sem ajuda governamental, aulas gratuitas de futebol para crianças e adolescentes, atendendo atualmente em torno de 70 alunos. Para o jovem gonçalense participar, é necessário estar matriculado e frequentando a escola. A iniciativa está publicada na página do Instagram @projetomaisquevencedorsg.
"Não recebemos ajuda financeira de ninguém, mas às vezes alguns amigos nos doam bolas, lanche para as crianças e materiais para uso nas aulas", comenta Marcelão, que hoje divide seu tempo entre o trabalho como treinador profissional e a atividade filantrópica. Ele é grato aos amigos que colaboram com a transformação da realidade dessas crianças, porém lamenta o desinteresse da maioria das pessoas e também das empresas pela prática edificante da responsabilidade social.
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