Secretaria de Saúde alerta para reforço das medidas de prevenção ao coronavírusReprodução
Por O Dia
Publicado 06/07/2021 18:34 | Atualizado 06/07/2021 18:37
Volta Redonda - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda fez um alerta nesta terça-feira, dia 06, para reforço das medidas de prevenção à covid-19 após identificação de variante na Baixada Fluminense. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou dois novos casos da variante delta (B.1.167) do novo coronavírus – antes conhecido como indiana– nos municípios de Seropédica e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Os casos foram notificados entre os dias 16 e 17 de junho, tendo a presença da variante delta confirmada na segunda-feira, dia 06, após ser sequenciado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, segundo a secretaria estadual.
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O coordenador da Vigilância em Saúde de Volta Redonda, Carlos Vasconcellos, pediu que população intensifique as medidas individuais de prevenção à covid-19 por conta dessa variante circulando no Estado do Rio. Vasconcellos destacou que a vigilância nos serviços de saúde no município também será reforçada, pois a variante delta tem se demonstrado mais virulenta, ou seja, mais agressiva.
“A presença dessa variante aumenta a nossa preocupação porque é mais agressiva, inclusive tem contaminando pessoas vacinadas apenas com uma dose da vacina contra a covid-19. Por isso, as medidas de prevenção individuais precisam ser reforçadas como uso de máscara, distanciamento social, limpeza rigorosa das mãos e de higiene corporal para que nós possamos evitar a disseminação do novo coronavírus, com risco de ser, sobretudo, dessa variante”, disse o médico sanitarista.
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Vasconcellos ainda mencionou que pessoas que tenham histórico de deslocamento para essas cidades e que apresentem sintomas da doença serão investigados para a variante e devem ficar em isolamento até o cumprimento dos procedimentos em saúde.
A variante delta foi detectada em quase 100 países, um caso da cepa já havia sido anotado no Estado do Rio em maio deste ano. Apesar disso, a linhagem P.1 (brasileira) continua sendo a mais comum na região.
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