Enchente em Encantado, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira (1)Gustavo Ghisleni / AFP
Presidente Lula e comitiva estão no RS para acompanhar ações de resposta à população atingida pelas chuvas. Equipe da @defesacivilbr também está em campo para acelerar os processos de solicitação e liberação de recursos federais para ações de socorro e assistência.
— Governo do Brasil (@govbr) May 2, 2024
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A reunião com Leite está prevista para as 10h40 na Base Aérea de Santa Maria. Às 12h30, Lula voltará à capital federal, Brasília, com previsão de chegada às 14h45.
Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Renan Filho (Transportes) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) acompanham o presidente na viagem ao Rio Grande do Sul.
Estragos
Na quarta-feira, dia 1º, o governador do Rio Grande do Sul afirmou que os estragos causados pelas fortes chuvas que têm atingido as cidades gaúchas ao longo dos últimos dias devem resultar no "maior desastre" já enfrentado pelo Estado.
"Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates", disse Leite, em coletiva de imprensa. A previsão é que fortes chuvas continuem a afetar os municípios do Estado, em especial os localizados na região central, até o fim desta semana.
Ao menos dez pessoas morreram no Rio Grande do Sul. Outras 21 estão desaparecidas, em situação que mobiliza o governo e as prefeituras. A previsão é que os temporais avancem também para Santa Catarina nos próximos dias.
No começo da noite de quarta, Lula publicou um trecho de conversa por telefone com Leite e confirmou sua ida ao Estado. "Vou pessoalmente ao Sul para verificarmos a situação e o trabalho conjunto dos ministros com o governo do Estado", escreveu o presidente em publicação no X, antigo Twitter.
Em nota, o Ministério dos Transportes afirmou que colocou seu corpo técnico à disposição para "garantir atendimento imediato e digno à população, bem como celeridade no restabelecimento do fluxo viário" no Rio Grande do Sul. Ontem, 1º, Lula disse que o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou ter oito helicópteros à disposição para ir ao Estado, porém, "(eles) estão com problemas para levantar voo por causa do teto". Mas, o presidente garantiu que vai enviar ao Estado quantos homens forem necessários para lidar com a situação causada pelas chuvas: "Não tem limite pra gente colocar não", afirmou.
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