O secretário Adilson Pires Divulgação

Moro na Zona Sul há anos e nunca vimos tantas pessoas em situação de rua como agora. Estamos nos sentindo inseguros e preocupados. Gostaria de saber que medidas estão sendo tomadas.
Bárbara Antônio, Leblon.

Para Adilson Pires, secretário Municipal de Assistência Social, a situação é bastante preocupante do ponto de vista social, de saúde e segurança, e nos últimos anos, devido à pandemia e outras questões alheias ao nosso controle, aumentou o número de pessoas em situação de rua. Ele esclarece que não existe acolhimento compulsório. Então, elas não podem ser obrigadas por força de lei a serem retiradas das ruas.

No entanto, informa que, em 2023, as equipes da Assistência Social realizaram um total de 125.548 abordagens, consistindo na identificação e oferta de acolhimento às pessoas em situação de rua, oferecendo acesso às 63 unidades de acolhimento, incluindo albergues, hotéis, centrais de recepção e unidades de reinserção social (URS), totalizando mais de 24 mil acolhimentos ao longo do ano. Além disso, foram fornecidas 2.503.964 refeições nessas unidades. Também foram realizadas 1.059 reinserções sociais, proporcionando apoio para restabelecimento dos vínculos familiares. "Devemos compreender que o drama de milhares de irmãos nossos que foram parar nas ruas deve ser tratado com solidariedade e amor", ressaltou o secretário.

E destaca que, além deste trabalho de abordagem, foi inaugurado, em dezembro passado, o PAR Carioca (Ponto de Apoio na Rua), localizado próximo à Praça da Cruz Vermelha, no Centro, que opera 24 horas por dia, oferecendo banheiros, lavanderia, armários com cadeado, serviços de barbearia, distribuição de kits de higiene e vestuário. Que também conta com a colaboração das equipes do Consultório na Rua, que realizam ações preventivas em saúde e saúde mental, auxílio na emissão de documentos, atendimento veterinário para animais com microchipagem e vacinação.

Em janeiro de 2024, foram realizados mais de 1.500 atendimentos no PAR Carioca. As pessoas interessadas em acolhimento são encaminhadas para abrigos, unidades de moradia transitória ou unidades de acolhimento adulto da Prefeitura do Rio, conforme necessário.

É preciso lembrar que por trás de cada número está uma história, uma vida e uma necessidade urgente de apoio, salienta o advogado Átila Nunes do serviço www.reclamaradianta.com.br. O atendimento é gratuito pelo e-mail jurídico@reclamaradianta.com.br ou pelo WhatsApp (21) 99328-9328.

Casos resolvidos pela equipe do Reclamar Adianta (WhatsApp: 21 - 99328-9328 - somente para mensagens): Carla Freitas (SMS/Rio), Edith Teixeira (Claro), Brasília Leite (Águas do Rio).