Rio - Acostumado a dar vida à personagens que têm uma veia cômica, Ricardo Tozzi está se sentindo em casa no programa "Tomara que Caia", que estreia no próximo domingo, na Globo. O ator contou durante a coletiva de imprensa do humorístico que sempre gostou de fazer comédia.
Priscila Fantin fala sobre sua estreia no humor: 'Estou igual pinto no lixo'
Saiba tudo sobre o programa 'Tomara que Caia', que mistura game e humor
"Todos os meus papéis de alguma forma vão para o humor porque eu gosto disso. Eu procuro dar uma graça porque eu gosto de dar risada com as pessoas. O humor, a comédia, vem da tragédia. Tudo que é engraçado é trágico. A gente só ri porque se reconhece, se identifica", disse.
"De tudo você pode tirar uma coisa meio ridícula do ser humano com a qual o público vai se identificar. E essa é uma forma do meu trabalho, eu gosto disso. Todo mundo de perto é meio engraçado, todo mundo de perto é meio estranho, todo mundo de perto é meio ridículo. E é aí que está o meu viés, eu amo isso", completou.
Com dez anos de carreira, Tozzi se recusou a ficar preso ao estereótipo de galã. "Quando você está na TV, você é treinado para fazer cara de alface, que é uma cara de galã, uma cara de nada. Quando eu comecei na TV eu me perguntei o que poderia ou não fazer. Talvez se eu tivesse ficado naquela coisa de carinha de alface eu não teria saído do lugar, mas como eu pude colocar a minha marca eu fui embora...", concluiu.
Mas apesar de se dar bem na comédia, o ator explica porque não pensa em fazer um show stand up comedy. "O meu tesão e o meu talento são para defender o personagem. Sempre! Eu detesto fazer graça, detesto imitar alguém. Detesto fazer firula no palco. Tem que ter um personagem".
