Por tabata.uchoa

Rio - O elenco de "Tomara que Caia" se reuniu para o lançamento do programa, na tarde desta quinta-feira, no Projac, Zona Oeste do Rio. O clima de descontração deu o tom do evento e os atores responderam às perguntas dos jornalistas com muito entrosamento e em meio à muitas risadas. Na atração, que estreia no dia 19 de julho substituindo o "SuperStar" após o "Fantástico", Priscila Fantin, Fabiana Karla, Heloísa Périssé, Dani Valente, Eri Johnson, Marcelo Serrado, Ricardo Tozzi e Nando Cunha vão se dividir em dois grupos para disputar qual deles interpreta melhor a mesma história. Cada personagem terá um ator do outro grupo que vai interpretar o mesmo papel.

Elenco de 'Tomara Que Caia' na entrevista coletiva para divulgação do humorísticoAlex Palarea / Ag. News

O grupo que não está no palco ficará próximo à platéira, assistindo a tudo e torcendo para que quem está no palco "caia". Só assim os atores que estão em stand by poderão subir ao palco para atuar e continuar a história de onde ela parou.

O público tem grande participação e pode interagir enviando "trolladas", desafios a serem cumpridos, como por exemplo interpretar a cena fingindo estar com uma pedra no sapato. De acordo com Boninho, que criou o formato do programa com sua equipe, a atração é "algo completamente novo". "Este é um projeto original, não foi baseado em nada. É um formato interativo, pode ser game, reality, mas é na verdade um show de humor, onde o telespectador vai participar bastante", disse, lembrando que o público vai votar através de um aplicativo ou pelo site do programa se gostou ou não da performance do time que está no palco.

Um convidado surpresa vai participar da atração toda semana e contracenar com os dois times. A primeira convidada será a cantora Anitta e todo o elenco foi categórico ao dizer que ela "arrasou" na atuação e no improviso.

Carlo Milani, que assume a direção geral do programa, contou que os atores foram escalados por terem "uma experiência forte de teatro, de contato com o público". "Na verdade, o elenco escolhido foi o que teve coragem de aceitar", brincou Ricardo Tozzi.

E muito se engana quem pensa que Priscila Fantin, Marcelo Serrado e Ricardo Tozzi estão intimidados por não serem humoristas e estarem fazendo humor. "É um barato ter com a gente a Priscila, o Marcelo, o Tozzi, que estão na contra mão da lógica de escalação. Porque as vezes a novela impõe para a gente uma repetição das escalações. Todo mundo reclama de ver os atores fazendo sempre papéis parecidos, se repetindo, mas aqui eles nunca se repetem. Cada semana é uma história completamente diferente", disse Milani, que neste momento foi interrompido pelo bem-humorado Nando Cunha. "Isso quer dizer que eu vou poder fazer o galã, gente", brincou. "E eu vou fazer a gostosa", se divertiu Fabiana Karla. "Ah... E o Marcelo [Serrado] vai fazer um homem, graças a Deus", completou.

Elenco se diverte na coletiva de 'Tomara Que Caia'Alex Palarea / Ag. News

Intimidade

O clima de amizade e entrosamento entre os atores é nítido. Eles não paravam de brincar e implicar uns com os outros em nenhum momento. "O que é muito legal é que nós oito formamos uma trupe de teatro, que se conhece muito bem, que tem muito entrosamento. Nesse momento, é necessário a nossa convivência, a gente tem que se conhecer muito bem para ter intimidade, senão não vai ter resultado no palco. É uma coisa que não se tem aqui na Globo, e que estamos formando agora... No amor e no ódio, mas o amor está prevalecendo", brincou Ricardo Tozzi.

Sem estrelismo

Eri Johnson ressaltou que apesar de estarem disputando para ver quem conta a história melhor e permanece mais tempo no palco, não há rivalidade entre os grupos. "Existe uma generosidade cênica que é fundamental para o programa. Muitas vezes o colega propõe alguma coisa e você acha que tinha uma outra ideia genial. Mas você tem que respeitar que a ideia do colega também é genial. Então é mais fácil você ceder numa boa porque mais tarde o colega também vai ceder. É tudo para o programa, não tem essa coisa de 'ah, eu brilhei'. Quem tem que brilhar aqui é o programa".

Improviso

Apesar de já ter experiência com teatro e com humor, Dani Valente acredita que a experiência do "Tomara que Caia" é muito diferente de tudo que já fez. "É muito difícil. A gente já tem bastante experiência, já fez diversos tipos de programa e o público já viu também diversos tipos de programa com games, com humor... Agora tudo isso junto? Realmente é um programa que não dá para ser loura burra, não. São muitas informações, ainda tem a pressão de ser ao vivo. A gente tem que seguir um texto que é decorado, temos que estar ligados no improviso, que por si só já desestabiliza o ator... É uma série de desafios, nós temos que estar ligados em muita coisa. E isso é mais difícil que a improvisação", concluiu.

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